fonte: Lugar Certo
Representantes do setor cobram do governo um posicionamento mais objetivo que realmente assegure a implantação de mais uma etapa do programa

No canto da imagem, Dilma acena para fotógrafos durante solenidade de entrega de imóveis financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, em janeiro desse ano
Desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou uma possívelterceira fase do Minha Casa, Minha Vida – durante uma cerimônia de entrega unidades habitacionais no município de Vitória da Conquista (BA) – representantes e empresários do setor exigem informações detalhadas sobre o assunto. Em recente reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar de temas para o segmento cobram um posicionamento oficial sobre a efetivação da terceira fase do programa. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão, a indústria da construção quer “sinais claros” do lançamento dessa nova fase.
“Precisamos de sinal muito forte da presidente Dilma Rousseff que Minha Casa 3 está na forma”, afirmou Simão. Segundo o presidente da CBIC, o programa é hoje um projeto de governo, e deveria ser de Estado, para “garantir continuidade”. Em conversa com jornalistas após encontro com o ministro da Fazenda, Simão acrescentou que o ciclo de construção é longo e precisa antever o cenário para fazer investimentos adequados. “O setor trabalha com sinais de dois, três anos”, disse.
Criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o segundo mandato, o programa Minha Casa, Minha Vida alcançou 1,32 milhão de moradias entregues até agosto de 2013. Os dados são do oitavo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e refletem o otimismo dos representantes do setor. Durante evento de entrega de moradias no Rio de Janeiro, em julho desse ano, a presidente Dilma Rousseff enfatizou: “toda casa, para ser construída, precisa de cimento, tijolo, areia, fios, torneiras, cerâmica, tinta e outros materiais. Para fornecer esses materiais, as indústrias de todo o país têm de contratar mais trabalhadores e aumentar a produção de suas fábricas. Minha Casa Minha Vida ajuda toda a população do Brasil, porque faz a roda da economia brasileira girar”, destacou.
Mais de 4,6 milhões de brasileiros foram beneficiados com a construção de habitações, desde o início do programa. Mas os empresários do setor querem medidas que ajudem a impulsionar o segmento. Um estudo da Cbic intitulado: “Principais Barreiras Regulatórias e Burocráticas no Desenvolvimento do Setor Imobiliário Brasileiro”. O levantamento identificou os gargalos para os custos da habitação e constatou que 9% do preço das unidades habitacionais do país, em média, é fruto do excesso de burocracia contido em todas as etapas de produção. Os dados também foram apresentados para o ministro Guido Mantega e pretendem servir de informações para municiar o governo nas metas de desenvolvimento do setor.
Com informações da Cbic
Fonte: Lugar Certo
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