14/09/2013 DEIXE UM COMENTÁRIO
A vida brasileira ainda não encontrou o seu espaço no mundo econômico, tampouco no mundo da tecnologia, nem no universo do crescimento industrial, nem no sistema estelar da política, menos ainda na estrutura da organização social ou jurídica e por aí vai. É uma Nação que ainda busca por uma identidade, mas não consegue disponibilidade de lideranças que a faça encontrar o seu norte, o seu caminho, a sua trilha de responsabilidades, até mesmo de seriedade. O remédio da moralidade não consegue percorrer as veias bloqueadas pela corrupção, pela inércia de comando, pela incompetência e incapacidade. O corpo está prestes a se decompor e a insegurança avança em todos os níveis da vida do brasileiro.
Não é ser alarmista, é ser realista. Basta que o leitor pare para pensar um único minuto do seu tempo e escolha qualquer setor da vida brasileira e faça uma rápida análise do que vê. Responda para si mesmo se existe realização plena ou mínima que possa ser considerada como válida. Difícil encontrar algo realmente bom e satisfatório no seu todo. A saúde vive o maior caos da história deste País e o governo acredita que a solução é entupir de médicos as cidades carentes que, no frigir dos ovos, continuarão com péssima saúde porque o problema não é médico, mas falta de atendimento a saúde via, entre outros, exames, capacidade hospitalar para internação e cirurgias, ações paramédicas e por aí vai. O que se considera “Mais Médicos” pode-se dizer “Mais Cabos Eleitorais”. Este é o maior objetivo que no caminho passa por um lado da saúde.
Pelo lado da política vemos por aí muitos casos que por si só, bastam, sem muitas explicações. Sem falar Donadon, a farra com o dinheiro público esgarça com a credibilidade das Instituições políticas. Temos alugueis de carros com valores astronômicos em que a locadora é uma pizzaria, outra uma padaria. Aviões estão a serviço das mordomias palacianas a custos altíssimos para o erário público. Presidente leva amante para passeios em suas viagens de encontros internacionais em que será discutido o sexo dos anjos. A presidentA viaja com enormes comitivas e mesmo com uma das mais luxuosas e gigantescas Embaixadas, todos vão para o hotel de alto luxo e preço. Enquanto isso continuamos viajando em péssimas e criminosas rodovias, usando de serviço aéreo de baixa qualidade e sem qualquer fiscalização. Produtor mais produtivo do mundo continua estocando a céu aberto a sua produção, sem falar na perda enorme no transporte do campo ao porto o que aumenta custos, não há política e planejamento.
Ao fechar os olhos, você ao abri-los pode achar que está cego, os apagões estão constantes. As oscilações de energia que queimam inúmeros eletrodomésticos continuam em ritmo acelerado e cada vez maior. Os 20% dados pelo governo, praticamente já foram engolidos e serão mais ainda, do que resta, com o aumento da utilização das termoelétricas. Os juros voltaram a corroer a economia e o bolso do brasileiro e com eles está abraçada a inflação que não arrefece. Em razão, o Produto Interno Bruto – PIB ficará muito aquém do previsto, assim como a inflação que apesar de espaço mais largo que o Brasil, ficará muito acima da meta de 4,5%, aceitável até 6,5%. Isto obriga o governo criar mágicas com os números e uma nova e maquiada contabilidade está em gestação.
São muitos os lados que o leitor pode buscar por uma informação e se dar conta do atual momento da vida brasileira. Podemos falar de educação, transportes, segurança e tantos outros temas tais como PAC, quem não se ouve mais, transposição do São Francisco, ferrovia transnordestina, obras da Copa do Mundo, Petroquímicas, pesquisas e por aí vai. Em todos veremos que o País não vai bem. Até mesmo na área jurídica estamos passando por uma enorme turbulência e maldade com a maior instituição, baluarte da credibilidade que é o Supremo Tribunal Federal – STF. O que se está vendo e acontecendo na maior corte de justiça do Brasil é um acinte a moralidade, a ética e a justiça. O governo aparelhou o último dos guardiões da Constituição brasileira e a partir daí, dificilmente, será o STF o local sagrado para se fazer justiça, imune a ações externas. Pressões políticas encontraram duto para influenciar em resultados dos julgamentos, basta ser da corte do Rei. Então, fora a plebe, quem terá medo do STF?
Rapphael Curvo
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