quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MEUS CAROS PATRÍCIOS, por Anhangüera


Essa era a forma que um político paulista iniciava seus discursos. Figura conhecida, mais ainda depois que a atual senhora presidenta, segundo consta, ajudou, em sua época de guerrilha comunista, a surrupiar o cofre que mantinha em casa de sua amante, com alguns milhões de dólares. Era o Ademar Pereira de Barros. Mas esta introdução (epa!) é apenas uma blague.
imagesO grupo Guararapes, de Fortaleza, CE, é formado por uma turma de aposentados de cáqui, mais ou menos 2.500, sendo que mais de 1800 são civis. Um deles, o gal. Torres de Melo, divulga uma carta que talvez os leitores mereçam saber:
“O GRITO –   No dia 21 de maio de 2009, ouviu-se um grito no plenário do Senado da República do Brasil. Temos grito de dor, grito de alegria, grito de espanto, mas este grito foi de um desespero profundo. Era o senador Pedro Simon falando para moucos, cegos e corruptos. Outro que discrepa do “maior” partido do Brasil – em números, mas não em decência e patriotismo. Outro cuja voz se junta à da coragem e do desprendimento do senador  Jarbas Vasconcelos.
O senador pregava para que seu partido tivesse candidato próprio a presidente da república. Dizia ele que é o maior do Brasil, pois tem o maior número de senadores, deputados, prefeitos e vereadores, mas é um partido que não existe. Serve a um pequeno grupo de qualidades as mais depravadas possíveis.
O senador não mediu palavras e falou nomes, o que não é comum no campo político brasileiro. Falou de Renan, de Barbalho, do líder do governo – um tal de Jucá, com nojo. O que disse do Presidente da Câmara não recomenda o nosso Congresso e deu a entender que o mesmo é desprovido de qualquer qualidade de caráter e que vende até a própria alma para ser alguma coisa. Esbravejava contra uma declaração do líder de seu partido, na Câmara dos Deputados, que apoiava um terceiro mandato para o atual presidente, dizendo que era o partido que queria.
O senador afirmava aos gritos, e revoltado, que nunca o partido se reuniu, ouviu quem quer que seja. É um grupo pequeno que tudo decide e de tudo se aproveita. Quer cargos para ex-esposas, afilhados, etc, e onde rola o dinheiro.
O grupo Guararapes tem dito e falado palavras candentes como as do Senador, por isso é acusado de direitista e que quer implantar uma ditadura. Agora, chega até nós a palavra de Pedro Simon, confirmando a desgraça que vive o nosso País. Somos governados por uma minoria que não quer saber de Brasil e honra. Deseja apenas a chave do cofre.
O grupo Guararapes revolta-se, pois a canalhice dominou o País. Senador ! O seu grito de desespero foi ouvido por um punhado de brasileiros! Lamentamos colocar no nosso documento nomes de depravama pátria. Estes nomes pronunciados por Vossa Excelência diminuem o senado da república.
Povo brasileiro! Vamos à luta para derrotar os que se arrastam na lama da podridão política. Viva o Brasil!
Aí vem novas eleiçoes. Como princípio, não vamos reeleger ninguém, salvo exceções raríssimas como o senador Simon.”

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