Hoje, as corretoras imobiliárias locais sobrevivem, basicamente, pela assinatura de contratos de alugueis.
A compra de imóveis despencou: segundo dados do Colégio de Tabeliães de Buenos Aires, no primeiro trimestre de 2013 o número de escrituras realizadas caiu 41,3%, frente ao mesmo período do ano passado. Nas melhores épocas dos últimos dez anos (desde que os Kirchner chegaram ao poder), disse a tabeliã Claudina Etchepare, eram assinadas entre três e quatro escrituras por dia. Hoje, disse ela, “algumas semanas passam em branco e muitos tabeliães estão demitindo funcionários”:
— Quem vende quer dólares, e não se consegue dólares, é simples assim.
Imobiliárias portenhas pensaram em promoções inéditas, como a Max Plen/Solage Pinto, que oferece apartamentos novos com TV LED, ar-condicionado, micro-ondas e até mesmo cama e colchão incluídos. Mas não é fácil encontrar compradores.
Segundo a corretora Luciana Cabanillas, “muitas imobiliárias estão fechando as portas, porque a construção está parcialmente paralisada. As obras já iniciadas continuam, mas surgem pouquíssimos projetos porque o setor calcula seus custos em dólares”.
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