sábado, 23 de fevereiro de 2013

EVITA MADE IN BRAZIL



Rapphael Curvo (1)
Com o Ibope, seu pesquisador preferido, a tiracolo, a presidente Dilma deu os números da nova faixa social de boa parte da população brasileira, aquela que tirou o pé do lodo e já pode calçar as botas. Isso em uma canetada só e virou o mote do João Santana, marqueteiro de plantão: “O fim da miséria é só um começo” que não tem fim, completo eu porque haverá miséria sempre.
Dilma e Evita, que diferença!
Dilma e Evita, que diferença!
Não é meta de governo nenhum erradicar a miséria e isso ao longo da história do Brasil vem sendo provado. É um mero discurso para cooptar votos, sabedores que são da ignorância da população. Assim foi na Argentina no período de Evita Peron até hoje e assim está sendo no Brasil nesta última década de governo petista.
Ações ao estilo populista vão acontecendo todos os dias como forma de manter o governo na mente da população e sempre com alto grau de esperança de que tudo vai ser melhor no amanhã, mas nunca no hoje. De futuro em futuro o Brasil vai caminhando desde o seu descobrimento.
Alguns lampejos acontecem como algo espasmódico de tempos em tempos. “O petróleo é nosso” na era getuliana, “cinquenta anos em cinco” na era JK, “Brasil, ame-o ou deixe-o” no tempo militar, “Plano cruzado” em que o povo controlava os supermercados, “Brasil aberto ao mundo” com Collor, “Plano Real” no tempo de FHC e de 10 anos para cá a mensagem de que somos um dos grandes do mundo, sem miséria, sem dívida, com escolas e universidades para todos, crédito e endividamento a disposição, saúde quase perfeita, autosuficiência em petróleo e com a extinção da classe “los miserables”. Uma mentira só, nada disso está acontecendo prá valer.
Faz, o governo, estardalhaços no lançamento de qualquer plano e transmite a ideia de que já é uma realidade. É dessa forma que está aí a transposição do Rio São Francisco, a ferrovia transnordestina, a recuperação da malha viária brasileira, as obras sociais do PAC, a mentirosa autosuficiência em petróleo que hoje é o maior peso na balança das importações brasileira, neste caso com a famosa foto com mão de quatro dedos suja de petróleo, o pré sal que ia salvar a nossa educação e nos tornar a Arábia Saudita da América do Sul, as universidades que estão sem terminar com falta de professores e equipamentos o que deixou algumas com alunos de medicina com baixo saber de anatomia, apagões a todo instante em pequena e grande escala e por aí vai.
Agora, na comemoração dos 10 anos de governo de um partido que tem seus líderes condenados pelo mensalão e o maior chefe quase lá, lançam o plano do “Brasil sem miséria” e com o slogan “do povo, para o povo e pelo povo” em claro plágio da Constituição brasileira da qual ignoram os seus ditames. Confiam, é certo, na ignorância da população, na letargia dos intelectuais, na conivência dos maiores veículos da imprensa nacional como foi o caso, entre outras, do plim plim e seu silêncio sepulcral com os acontecimentos da entrega de milhões de desejos expressos pela população pela cassação do Renan Calheiros.
Caso esta política, que seria correta se tivesse objetivos e fins verdadeiros, fosse para valer e de forma consistente, o governo seguiria outros caminhos para erradicar a miséria. Um deles, seria o apoio maciço ao segmento educacional e ao gerador de empregos com metas de trabalho de forma a torná-los cúmplices do seu programa a área industrial, agrícola e de serviços. Trazê-los, efetivamente, à participação da melhoria das condições e de apoio na formação profissional da nossa população. Buscar para o suporte educacional o comprometimento de todas as universidades na melhoria do ensino fundamental e técnico. Estaria aí uma verdadeira política de extinção da miséria. Assim, senhora presidente, se faz política no sentido mais amplo da palavra. Doar R$ 70,00 é humilhar o cidadão pobre, é solidificar a sua intenção, do seu chefe Lulla e do seu partido na caça exclusiva do voto. No fundo, o seu desejo de ser uma nova Evita Peron, com orientação do melhor amigo da Rose, a leva a medidas enganadoras para este pobre povo brasileiro.
(1) Jornalista, advogado pela PUC-RIO e pós graduado pela Cândido Mendes-RJ raphaelcurvo@hotmail.com 1630439115/88089918 www.luizberto.com,www.gazetadigital.com.br,www.correiodoestado.com.brwww.brasileirosnaholanda.com,www.prosaepolitica.wordpress.com ELLEN MAIA DEZAN. Associada Dazio Vasconcelos Advogados. Advogada OAB/SP insc. nº 27566 tributário/cível/biodireito.ellen@daziovasconcelos.com.br

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