São Paulo - O coordenador do
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, do Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que o
ritmo de inflação em 2012 irá cair em comparação ao de 2011. No entanto, ele
observa que neste começo do ano, como tradicionalmente ocorre, os gastos com os
reajustes das mensalidades escolares vão pressionar o orçamento doméstico.
A previsão dele para o ano é que
a taxa fique em 5,2%, praticamente o mesmo patamar previsto por analistas do
mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas (Fipe), 5,22%, segundo o boletim Focus do Banco
Central. A projeção para o IPC-S está abaixo da variação estimada pelos
analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 5,32%.
Em 2011, o IPC-S encerrou o ano
com alta de 6,36%, resultado acima do registrado em 2010 (6,24%). De acordo com
Picchetti, essa variação ficou dentro do esperado. O economista explicou que,
ao longo do ano, a velocidade da inflação foi impulsionada mais pelos preços
administrados e serviços do que pelos alimentos, que sempre têm maior peso na
composição do índice.
Para janeiro, ele prevê uma alta
de 1,2% no IPC-S. “Em janeiro, além do peso das novas mensalidades escolares,
temos a incorporação dos gastos com IPVA [Imposto Sobre Propriedade de Veículos
Automotores] e IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] e este ano não vai
ser diferente”, destacou Picchetti.
FONTE: Agência Brasil.
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