domingo, 23 de dezembro de 2012

Reynaldo-BH: ‘Maia deveria abrigar os condenados na casa onde mora’



REYNALDO ROCHA
E o MAIA???
Qual a relação que pode existir entre o Rio Grande e Marco Maia?
Exceto ter sido parido em terras gaudérias ─ que, convenhamos, o índio nada fez para merecer! ─ não encontro outra similitude.
Chimango? Só se for em relação ao eterno adesismo. Maragato? Falta coragem e cultura.
Marco Maia envergonha o Rio Grande do Sul e o Brasil.
Quer dizer agora que, demonstrando coragem inaudita de guri criado na barra da saia da avó, quer criar a República dos Pústulas? Ou seria o Império dos Condenados? Sabemos quem é o Imperador.
O Maia do Fim do Mundo, O Verdadeiro, com aquele olhar apatetado de pedinte eterno ─ sabedor que é da eterna e doentia incapacidade que é marca registrada dos idiotas de carteirinha ─ pretende criar um “asilo” de quadrilheiros na Câmara dos Deputados?
A Câmara já se faz conhecida pela inutilidade política, apêndice (supurado) que é do Executivo, ridícula pela arrogância típica dos que se sabem anões morais. Agora pretende ser criminosa.
Abrigo de bandidos. Esconderijo de pilantras. Covil de ladrões. Boca-de-grana de corruptos. Esgoto de ratos identificados e saltitantes. Com Dom Maia Ratón à frente.
Diz-se que a indecência não tem limites. É sempre elástica, na medida em que se nutre do ato anterior. Assim, de pecado em pecado o diabo nem nota que já está ardendo no caldeirão de enxofre.
Onde estarão os deputados (aqueles para quem ainda resta alguma vergonha nos nobres cornos de excelências) que não protestam já, de imediato?
Basta a ideia lançada ─ para estupefação de toda uma nação ─ para que quem ainda tenha alguma dignidade (vá lá, vergonha na cara mesmo!) venha a público denunciar o delírio do desequilibrado presidente para desautorizá-lo a falar em nome de todos.
Afinal, seria o caso de considerar a Câmara propriedade privada (com bidê e chuveirinho) de quem está lá por representação de todos nós.
Em nenhum momento algum dos deputados eleitos, em campanha, citou como proposta o aluguel do prédio de Brasília para ladrões condenados em fuga.
Que Marco Maia os abrigue na própria residência. Creio que não haveria problemas em dividir quartos de filhos, e até o próprio, com Delúbio ou Dirceu. E que defenda ─ com a coragem que demonstra abusando de um poder que paranoicamente acredita ter ─ a cidadela dos bandidos. Insisto: na própria casa. É problema dele.
É meu problema que se use a Casa dos Deputados (um deles eleito com meu voto!) para homiziar ─ como se diz na linguagem dos policiais que perseguem trombadinhas e trombadões ─ quadrilheiros condenados.
Que Maia, este gaúcho que envergonha os verdadeiros, que preste sua (a dele!) solidariedade habitando a mesma cela dos amigos de butim e de cara-de-pau!
E tire as patas do Poder Legislativo.
A classe política brasileira, representada por este aborto que mereceu um mandato sabe-se lá por que transe coletivo do Rio Grande consegue aprofundar o rés do chão.
Dizia-se que “do chão não passa!”.
Esta fase quando dita não contemplava Marco Maia, o protetor de canalhas.
Maia consegue transitar abaixo do chão. Na tubulação dos sanitários da Câmara.
Que seria o abrigo ideal para os protegidos deste enlouquecido ditador de parte da loucura reinante no Brasil.
De grande, Maia tem a falta de vergonha.
E do Rio Grande, creio que ele terá uma passagem para o outro lado da fronteira. Qualquer uma.
Ele já se mostrou um expert em travessias. Da moralidade, ética e decência.
Maia quer ser mais realista que o rei (ou rainha). E conseguir uma sobrevida de zumbi.
Para tanto, gauchescamente falando, ele está “agarrado como carrapato em culhão de touro”!
Mesmo que o boi mamão seja um José Dirceu.

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