24/12/2012
Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini
Uma ondade saques a supermercados e casa comerciais, começou na quinta feira passada (20/12), em Barloche, cidade turística argentina situada a 1,5 mil quilômetros ao sudoeste de Buenos Aires No dia seguinte estendeu-se para outras províncias do país.
A polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para frear dezenas de pessoas que tentavam entrar à força em um hipermercado da rede francesa Carrefour na populosa periferia norte de Buenos Aires.
Imagens de TV mostraram dezenas de jovens atirando pedras nos policiais que cercavam o supermercado localizado em San Fernando, cidade cerca de 30 quilômetros ao norte de Buenos Aires, onde há vários bairros pobres.
O saldo foi dramático além de 600 presos e centenas de feridos, foram registradas 3 mortes. Governo e líderes sindicais trocam acusações sobre a organização dos saques.
Em entrevista ao jornal “Tiempo Argentin”, presidente da Câmara dos Deputados da Argentina, Julián Dominguez, afirmou que “A intenção é criar um clima de instabilidade e insegurança”, e que os saques têm origem na ação de grupos sindicais contrários ao governo de Cristina Kirchner. “Não se pode confundir vandalismo com necessidade social, porque esse roubos não são porque as pessoas estariam com fome. Sabemos que existem necessitados, mas este governo está dando respostas,”
No fim de semana a calma voltou ao país, mesmo que muitos comerciantes tenha mantido, por prudência, sua lojas fechadas.
A as declarações da Casa Rosada, foram bastante incisivas. Acusou como responsável pela violência o líder dos caminhoneiros e da ala opositora da Central Geral do Trabalho (CGT), Hugo Moyano. O secretário federal de Segurança, Sergio Berni, disse que Moyano e o líder da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), Pablo Micheti, instigaram os saques. Moyano negou qualquer participação nos incidentes e disse que a presidente Cristina Kirchner “está defasada e superada pelos problemas”.
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