08/09/2012
Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini
Em entrevista o mês passado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, reconheceu que o reajuste dos combustíveis é indispensável, para que a empresa não continue dando enormes prejuízos. Afirmou ainda que a paridade de preços dos combustíveis é um dos eixos da gestão petroleira até 2012: “Como presidente da Petrobras tenho que acreditar sempre que vai haver reajuste, discutir isso sempre, mostrar que há necessidade periódica, e vou sempre trabalhar em favor disso”.
A estatal diz que quer manter a alavancagem líquida, relação entre o endividamento líquido e o patrimônio líquido, abaixo de 35%. No segundo trimestre, o índice alcançou 28%, alta de quatro pontos porcentuais em relação ao patamar de março. A elevação, segundo o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, tem origem principalmente no impacto do câmbio nas dívidas em dólar. O endividamento líquido somou US$ 65,9 bilhões, contra US$ 58,3 bilhões no primeiro trimestre.
Todavia, se tem ouvido que o preço dos combustíveis ficará “imexível” até as eleições, para que o já combalido Partido dos Trabalhadores, não venha piorar sua atuação nas grandes cidades, que varia de mau para péssimo.
Passadas as urnas os preços dos derivados entrarão na área de “banda voou”.
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