sábado, 23 de junho de 2012

Dilma discute com ministros encrenca paraguaia



Dilma Rousseff convocou ao Palácio da Alvorada três ministros: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Celso Amorim (Defesa) e Edison Lobão (Minas e energia). Discutem a encrenca do Paraguai.
Desde que Fernando Lugo foi arrancado da Presidência num processo de impeachment sumário, o Brasil ainda não se pronunciou formalmente. Não disse se reconhece ou não a legitimidade de Federico Franco, o vice que virou titular.
Patriota chegou a Brasília de madrugada. Coordenou a missão de chanceleres da Unasul que foi a Assunção para reivindicar ao menos um julgamento justo, que assegurasse a Lugo o direito a uma defesa regulamentar. O Congresso paraguaio deu de ombros.
A pretensão ou a humildade de um país depende sempre do poder, da importância e do tamanho do interlocutor. Por esses três critérios, o Brasil está para o Paraguai assim como os EUA estão para Costa Rica. A tentação de empunhar o tacape é grande.
Enquanto isso, no Paraguai, respira-se uma atmosfera de jucunda normalidade. Defronte do Congresso, onde manifestantes pró-Lugo confrontaram-se com a polícia na véspera, funcionou neste sábado uma feira livre. Compravam-se e vendiam-se verduras. Vida que segue.

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