quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Futuro presidente do Tribunal de São Paulo acusa CNJ em mais um episódio corporativo

Ivan Sartori, posse em janeiro.
Ivan Sartóri. Posse em Janeiro


O futuro presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, acusa o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de atropelar o devido processo legal, não respeitar o direito de defesa e não admitir recursos. O desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, que toma posse na presidência na próxima semana, comparou os atos do CNJ aos da ditadura.

O Conselho Nacional de Justiça foi instalado em 2005. Numa penada liminar, o ministro Marco Aurélio suspendeu toda a sua atividade correcional e se adiantou ao concluir que a atuação do órgão é apenas subsidiária.

Em outra penada suprema e sempre no apagar das luzes do ano judiciário, o ministro Lewandowsky suspendeu a correição em São Paulo e não lembrou que em quatro outros estados foram realizadas, sem problemas. E em São Paulo, como bem sabia Lewandowsky, o presidente José Roberto Bedran, magistrado íntegro, teve de “apagar um incêndio” de administração anterior, dada como plena de irregularidades, como sabem  até as colunas de mármore de Itu da exuberante Sala dos Passos Perdidos do andar térreo.

Nesta quadra cabem algumas perguntas:  por que liminar só agora?  E por que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), com a participação e o de acordo de Marco Aurélio, adiou o julgamento, em setembro passado, da ação que versa sobre a competência correcional do CNJ,  proposta pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB)?

A propósito de adiamentos — por 13 vezes o STF deixou de julgar a matéria sobre a legitimidade de apuração autônoma pelo CNJ —, em setembro, a Corte entendeu que não “havia clima”, dada a pressão feita pela opinião pública.

A decisão liminar do ministro Marco Aurélio, além de ilegal, pois não fundada na urgência (desde 2005 funciona o CNJ), tem a matriz autoritária de uma ditadura judiciária. E sobre isso o desembargador Sartori, próximo presidente, não percebe.

Dois ministros, Marco Aurélio e Lewandowsky, decidiram individualmente. Avançaram o mérito e paralisam um Conselho que atua desde 2005, pois não querem vê-lo apurar, autonomamente, desvios funcionais, muitos deles graves.

Não se deve esquecer que, a vingar a posição de Marco Aurélio e Lewandowsky, haverá a anulação das decisões do CNJ que puniram disciplinarmente magistrados. Um dos punidos (se é que aposentadoria compulsória com vencimentos garantidos pode ser punição), o  ministro Paulo Medina, foi presidente da AMB. Ele é acusado, quando judicava no Superior Tribunal de Justiça (STJ), de vender liminar.

Na visão dos supracitados ministros, às corregedoria dos tribunais estaduais e federais compete apurar eventuais desvios funcionais dos magistrados e o CNJ só atuaria nas omissões, e excepcionalmente.

Marco Aurélio determinou, ainda, o envio dos processos disciplinares e dos procedimentos apuratórios instalados pelo CNJ para as corregedorias estaduais e federais, conforme a competência de cada uma delas. Se o plenário do STF decidir o contrário, os processos e procedimentos voltarão, depois de um “giro turístico” decorrente de liminar corporativa e autoritária, em desrespeito a um órgão colegiado que entendeu adiar a solução de mérito.

A visão do futuro presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, apresentada na matéria do jornal O Estado de S.Paulo, é igualmente corporativa e míope  ao não detectar que as liminares de Mello e de Lewandowsky é que se assemelham a atos de ditadura.

O futuro presidente Ivan Sartori foi infeliz ao falar em violações a sagrados princípios constitucionais sem apontar um único caso concreto. Esqueceu-se que o CNJ é dirigido, desde 2005, pelo presidente do STF. Será que os presidentes que passaram pelo CNJ admitiram julgamentos sem direito de defesa a acusados, impediram utilização de recursos para atacar decisões e não observaram o devido processo?

Sartori andou mal, antes mesmo de começar a sua gestão. Não bastasse, apresentou uma solução nada ética, que já se incorpora aos hábitos de órgãos dos outros poderes. Afirmou que os desembargadores que receberam de forma incorreta verbas remuneratórias poderão devolvê-las de modo a se adequar ao  parcelamento.  Esse tipo de conduta de quem é surpreendido com a boca na botija é amplamente utilizada. Por exemplo, caso da Tapioca do ex-ministro Orlando Silva e do senador Eduardo Suplicy que, depois da descoberta (antes, não), devolveu o valor das passagens pagas pelo Senado à sua namorada.

Pano Rápido. É falso o discurso de Sartori e de presidentes de associações classistas de que desejam apurações, mas, como regra, pelas corregedorias. O CNJ nasceu em razão de as corregedorias não apurarem devidamente.

Em São Paulo, convém recordar, uma gravação e prova provada mostraram a venda de liminares por um desembargador do Órgão Especial e  que ocupou, em exercício, uma das vice-presidências. Ele foi convidado a pedir aposentadoria. Concordou e está aposentado, sem punição alguma.

FONTE: Wálter Fanganiello Maierovitch  (jurista, professor) http://maierovitch.blog.terra.com.br/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

BB KIng - Eric Clapton - Buddy Guy -Jim Vaughn .Rock Me Baby

Mulheres já são responsáveis por 66% do consumo nacional!


Quem decide na hora das compras?


Responsáveis pelo consumo anual de U$ 20 trilhões, valor maior do que duas vezes os mercados de India e China juntos, as mulheres são hoje o maior mercado
consumidor do mundo. Por aqui, elas também ocupam o topo quando o assunto é consumo. Um estudo realizado pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do grupo Bolsa de Mulher, com 1.917 mulheres das cinco regiões do país, no primeiro trimestre de 2010, revelou que elas são responsáveis pela decisão de compra de nada menos que 66% de tudo o que é consumido pelas famílias brasileiras. Ou seja, dos R$ 1,972 trilhão gastos anualmente com bens e serviços no país, R$ 1,3 trilhão são decididos por elas, valor que transforma o Brasil em um dos maiores mercados femininos no mundo. O estudo faz parte do livro “Poderosas Consumidoras – o que quer e pensa a nova mulher brasileira”, que o Bolsa de Mulher lança em julho.
“Administrando um montante superior à sua massa salarial, as brasileiras não apenas decidem e compram diretamente, mas também influenciam e controlam os gastos masculinos. E, mais do que a própria renda, elam gerenciam o orçamento familiar como um todo”, afirma Andiara Petterle, CEO do Grupo Bolsa de Mulher.
Mercados – O estudo da Sophia Mind identificou quatro grupos de mercado, que juntos somam 79% do consumo total das famílias – os outros 21% referem-se a gastos que não implicam em decisão de compra, como impostos e contas de serviços públicos como luz, gás e água.



O primeiro deles agrupa os segmentos em que predominam as escolhas femininas. Produtos específicos para mulheres (vestuário, beleza e cuidados pessoais), produtos para o domicílio (alimentação, produtos de limpeza, decoração) e bens e serviços ligados à educação dos filhos possuem 83% de suas decisões de compra em mãos femininas. Desse total, o controle feminino chega a 93% em gastos nos salões de beleza, 82% na alimentação familiar e 73% na educação dos filhos.

O segundo grupo contempla os mercados em que a participação feminina é maior do que a masculina, somando-se compra direta (total controle do processo decisório) e influência (parte que cabe a ela das decisões em conjunto com outros membros da família). Estão nessa categoria lazer e entretenimento, saúde, serviços para a família (telefonia, internet) e gastos de maior valor, como reforma da casa ou compra de eletrodoméstico, por exemplo. As mulheres controlam 67% desses mercados. Elas são responsáveis por 66% dos gastos em restaurantes e 63% nos com planos de saúde e na telefonia celular.
O terceiro grupo é formado pelos mercados cujas decisões de compra são equilibradas. Dele fazem parte os serviços bancários e a compra de produtos eletrônicos. As mulheres são responsáveis por 53% dos gastos no segmento. Elas controlam 58% dos gastos com TVs, sons e DVDs e 51% dos com vestuário masculino e bebidas.

O quarto e último grupo reúne os mercados com menor participação feminina nas decisões de compra. São eles os serviços ligados ao setor automobilístico, ao cuidado pessoal masculino e à manutenção de aparelhos domésticos. As mulheres decidem 36% do total gasto no segmento. Mesmo assim, 43% da decisão da compra de carros já são controlados por elas e 46% dos serviços de concertos de eletrônicos e eletrodomésticos também.

Ocupando os três primeiro lugares no ranking dos principais gastos familiares estão a compra de alimentos, a manutenção de veículos e a alimentação fora de casa. Com base nesses dados, é importante ressaltar que os poucos mercados onde o homem ainda tem maior domínio nas decisões de compra são mercados em que as despesas familiares são significativas – caso específico do mercado automobilístico. Mesmo assim, o estudo mostra que as mulheres ganham cada vez mais espaço em setores antes dominados pelos homens, como a compra de automóveis e a escolha dos serviços financeiros.

Insatisfação feminina – Em pouco tempo, a participação feminina no consumo das famílias brasileiras deve crescer em grandes proporções. Mas, apesar de representarem o mais importante mercado consumidor do país, as mulheres não estão felizes com os produtos e serviços disponíveis atualmente para elas. Nada menos que 89,25% delas se disseram insatisfeitas com pelo menos um segmento de produto ou serviço.

Os mercados de planos de saúde (38%), fitness (29%) e serviços financeiros (28%) são apontados por elas como os setores que menos entendem as necessidades femininas e que não conseguem atendê-las de forma satisfatória. A maior parte das reclamações está relacionada à oferta de produtos e serviços que não são planejados levando em consideração suas necessidades, tais como a falta de tempo e uma comunicação mais eficiente e atenta.


Fonte: Sophia Mind

Definição de filho por José Saramago:


      
    "Filho é um ser que nos foi emprestadopara um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos osmelhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como?  Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

Como fazer vendas pelo telefone





Tive a oportunidade de treinar mais de 1.300 vendedores internos, inclusive fora do país e posso afirmar que é perfeitamente possível e é muito mais fácil vender por telefone usando os 7 passos de venda do artigo: Como se preparar e planejar para uma venda, mas é importante ressaltar que o processo de vendas não se trata de um processo lógico onde 2+2= 4, é preciso ter flexibilidade para pular, inverter ou até mesmo encurtar os 07 passos, o objetivo maior é a produção no final do dia e a felicidade de voltar para casa com o dia “ganho $$$”.



1º PASSO – PREPARAÇÃO
A preparação dividi-se em duas partes: mental e física.

Mental: como você acorda, o que você pensa, o seu astral, a sua motivação, o seu entusiasmo e os seus objetivos.
Experimente tomar um pouco de ar fresco, um café da manhã equilibrado e saudável, e deixe as coisas mais complicadas para depois, esteja com a mente tranquila.
Física:seu material, sua mesa, sua central, sua pasta, sua tabela de preços, seu roteiro, sua agenda...
Organize e limpe a sua mesa, seu local de trabalho deve conter apenas aquilo que é necessário para realizar a venda. Tire toda a distração e poluição visual da sua frente. Pode não parecer, mas isso trará uma grande diferença no seu estado emocional.

2º PASSO – ABORDAGEM
A sua voz é seu cartão de visitas, procure causar uma boa impressão inicial, com um discurso claro e objetivo, nos primeiros 30seg, em nível inconsciente é quando o cliente decide se vai ou não comprar. Lembre-se que o sorriso pode ser "ouvido" pelo telefone, portanto, fale como se a pessoa estivesse à sua frente, seja natural e simpático.
Experimente fazer uma “apresentação de elevador”. Imagine entrar num elevador e encontrar um potencial cliente. Uma “apresentação de elevador” é quando você dispõe de um curto espaço de tempo para criar um impacto com a sua apresentação. Você deverá ser rápido, empático e entusiasmante.

3º PASSO – DESCOBRIMENTO
É uma missão, quase impossível, vender sem descobrir a necessidade dos clientes, e por telefone você não tem muito tempo, tem que ser objetivo e fazer perguntas certas e inteligentes, que sirvam para o próximo passo.

Faça a sua pesquisa primeiro. Descubra se o seu contato é um cliente potencial, se já utiliza serviços ou produtos semelhantes ao seu, quais as suas necessidades e como você pode ajudá-lo.

4º PASSO - APRESENTAÇÃO
Existem várias formas de se apresentar um produto, mas a melhor delas é apresentar o que o cliente quer ouvir, por isso é tão importante o passo anterior. É nesse momento que se deve fazer, o cliente imaginar, apresentando os benefícios do produto ou serviço.
Liste os seus pontos principais e somente depois entre nos detalhes. Desta forma, você e seu cliente sabem o que esperar do telefonema. O perigo de entrar demais em pormenores logo de início é que o cliente pode perder o interesse rapidamente.
Elocução é a chave para uma apresentação de vendas ao telefone bem sucedida. A forma como diz algo é tão importante como o que diz. É bom ter um ótimo discurso planejado, mas se a elocução é errada, a sua apresentação de vendas falhará.

5º PASSO – RECOMENDAÇÃO
Após abordar, descobrir e apresentar o produto , chegou finalmente a hora de dar o preço, é o momento que se faz a proposta para o cliente. Ela deve ser segura, firme  e atender às necessidades do cliente e não o bolso ou as metas do vendedor.
Esteja calmo e saiba qual a sua margem para negociações, tenha total controle da situação, você está ali para ajudar o cliente, e não o contrário.

6º PASSO – OBJEÇÃO
99% dos clientes fazem objeção à compra e apenas 1% deles compram sem contestar nada, portanto é importante saber décor, as 10 principais objeções que seus clientes fazem e suas respostas.
Uma dica importante ao telefone é nunca tratar a primeira objeção, provavelmente ela é uma mentira, é uma arma de defesa do comprador para poder se livrar do vendedor, afinal ninguém gosta de gastar dinheiro. Saiba como contornar essas situações.

7º PASSO – FECHAMENTO
Ao contrário do que muitos especialistas dizem, não acho que, o fechamento aconteça sempre naturalmente, na maioria das vezes você precisa dar uma “forcinha”, ajudando o cliente a decidir.É preciso tomar atitude e ser ousado, mantendo o foco durante a conversa por telefone.
Existem várias técnicas de fechamento de vendas que podem ser utilizadas e você deve procurar conhecê-las e estudá-las, são armas de venda, uma delas, que funciona bastante por telefone consiste em não perder o tempo da venda, no momento certo você pergunta, o Sr. prefere receber o produto em sua empresa ou residência?

Não seja insistente e conclua sempre o telefonema com uma mensagem positiva, mesmo que receba uma rejeição. Você pode sempre dizer que voltará a ligar em alguns meses. Mantenha uma lista de verificação das pessoas que ligou, para saber quando ligará novamente.

Autor: Cézar Frazão / Adaptação Gabriel Corrêa
Fonte: Rumo ao Sucesso / Revista Venda Mais / Blog Mais Nutrição

Como fazer pós-venda com meus clientes?



A eficiência no serviço de pós-venda demonstra ao cliente a seriedade de sua empresa e a importância que ele tem para você.

Agora, sejamos francos:

Se você tem dúvidas com relação à qualidade do seu produto ou serviço, DESISTA!

Se você acha que o seu produto ou serviço não atende as reais necessidades do seu cliente, DESISTA!

Se você tem medo das reclamações, após implantar um serviço de atendimento ao cliente, DESISTA!

Não perca seu tempo, tentando concertar algo que já está fadado ao fracasso, mude de ramo ou de produto/serviço que está vendendo.

Pós-venda ativo:

É aquele que se inicia logo após a concretização da venda. Você deve planejar contatos intervalados, para mostrar ao cliente o quanto sua empresa se preocupa com sua satisfação. Faça uma adaptação do seu produto ou serviço na rotina a seguir:

- Dois dias após a compra ou entrega do produto, entre em contato com o cliente para saber se ele ficou satisfeito com a compra e o atendimento. Coloque a sua disposição, todos os canais de contatos disponíveis para qualquer eventualidade. Aproveite para solicitar sua autorização para entrar em contato sempre que surgir alguma novidade ou lançamento sobre o produto ou serviço que adquiriu.

- Dez dias após a compra ou entrega do produto, solicite um feedback ao cliente. Nosso produto está atendendo a suas expectativas? Deixe claro ao cliente que sua empresa sempre estará à disposição.

Estes dois primeiros contatos, podem ser feitos por telefone, ou em uma visita pessoal ao cliente, isso demonstra um pouco mais de intimidade e não algo automático. No decorrer de um ano faça ao menos mais uns seis contatos com o cliente. Estes poderão ser feitos por mala direta, e-mail, carta, etc. Se você vende automóveis, em um ano você já poderá oferecer a nova linha ao cliente, se você vende telefonia, em um ano você já poderá oferecer um plano mais completo, se você vende tecnologia, poderá oferecer um up-grade e assim por diante. Só não entupa o cliente com e-mails chatos e sem necessidades.

Fazer visitas rotineiras de pós-venda aos principais clientes demonstra o respeito que você tem por eles. Faça estas visitas, não com a intenção de querer vender-lhe algo, mas com a intenção de estar sempre verificando se o atendimento e o seu produto estão atendendo suas necessidades. Aproveite para descobrir onde tem que melhorar e em quais aspectos você deve agir para melhor atender seus clientes.

Nunca se esqueça do aniversário do cliente. Envie um cartão e se possível algo a mais: flores ou brindes.

Durante os contatos com o cliente, fique a vontade em pedir-lhe indicações de amigos, familiares ou clientes. Se ele está satisfeito, sentirá prazer em indicá-lo. Ofereça algum desconto ou brinde especial para o seus indicados e para ele mesmo.

Todo o processo do pós-venda ATIVO não exige nenhum tipo de investimento em estrutura especial. Seus próprios vendedores podem faze-lo.

Pós-venda receptivo:

Talvez a pedra no sapato de muitas empresas. O mal necessário!

Disponibilize aos seus clientes meios para que ele possa entrar em contato com você o mais rápido possível. Telefone, e-mail, caixa postal, etc. Demonstre que você estará à disposição para agradecimentos, elogios ou RECLAMAÇÕES. Todos estes meios, devem ser fornecidos ao cliente, no primeiro contato do pós-venda ATIVO.

Muitas empresas temem este tipo de serviço. Se você tem medo de reclamações é porque está vendendo algo que não presta. Uma reclamação resolvida representa muitas indicações, pois deixará o cliente satisfeito. Tenha em mente as seguintes regras:

- Se é uma reclamação, resolva imediatamente. Nunca passe adiante.
- Se é uma dúvida, esclareça na hora ou disponibilize técnicos para resolver.
- Se é um elogio, agradeça.
- O cliente sempre tem razão, mesmo que esteja equivocado.
- Se você prometeu, cumpra o mais rápido possível.

O que deixa um cliente mais satisfeito, é saber que poderá entrar em contato sempre que precisar. Nunca deixe seu cliente pendurado na linha ou maluco com atendimentos automáticos do tipo: se você quer isso, tecle 1, se é aquilo, tecle 2. Não existe nada mais irritante! Se for necessária a utilização de atendimentos automáticos, utilize plataformas amigáveis e de fácil utilização pelo cliente.

Segundo várias pesquisas, os clientes que tiveram reclamações atendidas e resolvidas rapidamente, se transformaram em clientes fiéis e as maiores fontes de indicações.

Pós-Venda eficiente é o início da próxima venda. Lembre-se sempre disso!

Por: Marco Antonio Meira
Fonte: www.artigonal.com

Como fazer o meu Networking


Networking é a união dos termos em inglês "Net", que significa "Rede"; e "Working", que é "Trabalhando". O termo, em sua forma resumida, significa que quanto maior for a rede de contatos de uma pessoa, maior será a possibilidade de essa pessoa conseguir uma boa colocação profissional, vendas, projetos, parcerias, etc.

Por exemplo: Existem reuniões, almoços e confraternizações com funcionários de várias empresas; lá eles se conhecem, trocam experiências e montam sua lista de contatos (Networking).


Como iniciar?

Construir um networking leva-se muito tempo, networking não é uma questão de urgência e sim de paciência. Não se conhece uma pessoa e já se abre para ela dizendo que esta desempregada que tem uma boa formação e tudo mais. Isso não é networking, é ser indiscreto e inconveniente.

O ideal é começar a construir seu networking na instituição de ensino, cursos, faculdade, pós-graduação, ou seja, com os seus próprios professores e colegas de classe. É essencial ser um bom aluno, participante e se comunicar abertamente com todos. 

Redes Sociais

Hoje com o fácil acesso a internet ficou melhor e mais prático para se criar uma boa rede de contatos. Existem bons sites de relacionamento profissional muito usado por profissionais do país e do mundo, com comunidades voltadas a áreas específicas.

Os sites mais comuns são: Linkedin e Twitter; esses são os sites mais usados por profissionais hoje. A parte essencial é que mesmo que você não conheça nenhum contato, pode adicionar a sua lista alguns profissionais e tentar manter contato com estas pessoas. Depois pode-se até pedir indicações profissionais, porém, procure nunca exigir nada de ninguém. Limite-se a redes voltadas ao contato profissional, não procure fazer seu networking através do Facebook ou outros sites de relacionamento informal, pois dessa forma você será invasivo e desagradável.

Adquirindo Novos Contatos
- Podemos construir uma excelente rede de contatos em qualquer lugar, cursos, academias, feiras de negócios, enfim, qualquer lugar onde é possível conhecer gente nova. É importante valorizar seus contatos e não ser um chato em busca de oportunidades;

- Procure manter-se em contato com seu networking, e principalmente, esteja sempre a disposição para ajudá-los;

- Procure sempre participar de palestras e eventos, mesmo que não sejam sobre assuntos da sua área de atuação, comparecer aos eventos de lazer com amigos e colegas de trabalho, enfim, manter-se presente, disponível.

Preservando Contatos

Procure não cobrar nada das pessoas que tem como rede de contatos, muito menos ficar mendigando favores, as pessoas possuem seus objetivos próprios e não vão se arriscar. Procure ser político, utilize seu networking como uma ajuda para conseguir suas metas sozinho, encontrar oportunidades, caminhos, etc.

Não fique procurando vaga na mesma empresa que seus contatos trabalham, procure não se convidar à festas ou qualquer ato de lazer dos seus contatos. Sempre esteja a disposição quando algum dos seus contatos precisarem, se possível seja voluntário e mostre sempre disposição. Seja dinâmico e determinado não demonstre dúvidas quanto à área que deseja atuar.

Concorrência

O netwoking, tanto como ferramenta profissional ou como busca de oportunidades de emprego, se faz muito eficiente, colocando a pessoa que o utiliza com sabedoria a frente de seus concorrentes com melhores produtos ou currículos.

Comece agora a fazer o seu networking, e se você já tem o seu, conte suas experiências!

Autor: Gabriel Corrêa
Fonte: Administradores.com.br

Como utilizar os conflitos para o bem da empresa



Inevitável – 85% das pessoas tem de lidar com conflitos em sua vida profissional. Então, já que evitá-los é utopia, precisamos mudar a forma de encará-los a fim de que se tornem algo proveitoso. Caso isso seja difícil
para você, olhe para trás e analise se a partir de desentendimentos ou divergência de opiniões não surgiram novas ideias, maior confiança, processos de inovação ou melhores decisões. O desafio é fazer com que as pessoas aceitem a existência do confronto como parte integrante do ambiente de trabalho, e não como um desentendimento pessoal.

O grande problema é que hoje são poucos os indivíduos realmente capacitados para gerenciar conflitos nas organizações. A maioria resolve do seu próprio jeito e, com isso, algumas pessoas se saem bem e outras não. Os benefícios da boa administração são a criatividade mais destacada e competitividade, o que, consequentemente, resulta em maior produtividade. Já os conflitos mal resolvidos trazem divergências acentuadas, desavenças pessoais, dispersão de forças e desvio dos objetivos.

Origem – Quando questionados sobre o que consideram ser a principal causa de conflitos, os funcionários responderam que a personalidade tem um papel crítico na questão, divergências de personalidade e egos são a principal causa de desentendimentos no ambiente de trabalho. O estresse e pressões da carga de trabalho também são grandes responsáveis por conflitos.

Principais causas de conflito nas empresas:
  • Diferenças de personalidade e/ou conflito de egos
  • Estresse
  • Grande carga de trabalho ou recursos inadequados
  • Liderança ineficaz vinda do topo da organização
  • Falta de honestidade e abertura
Várias das causas estão ligadas, ironicamente, àquela que é uma das principais ferramentas na solução de conflitos: a comunicação. Ações falhas e mensagens subentendidas têm levado muitas equipes a um processo de deterioração do relacionamento. 

Warren Buffett, apontado pela revista Forbes como o homem mais rico do mundo, declarou que 80% dos problemas em suas companhias ocorriam por falhas na comunicação, até que ações preventivas e corretivas foram implantadas.

Consequências – Conflitos mal gerenciados trazem inúmeros custos para a empresa, até mesmo com perda de clientes e bons funcionários. Outro custo comprovado é o tempo gasto para resolver problemas, gerenciar desentendimentos e apaziguar ânimos acalorados. Sem contar que emoções acentuadas têm reflexo direto no nível de engajamento dos colaboradores.

Resultados negativos do conflito no ambiente de trabalho:
  • Ataques e/ou ofensas pessoais
  • Doença e/ou faltas
  • Conflitos entre departamentos
  • Bullying*
  • Pessoas que deixaram a organização
*Termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados com o objetivo de intimidar ou agredir alguém incapaz de se defender.

Controle – Um conflito administrado de forma inadequada representa perda de produtividade, autoestima e eficácia operacional, a não ser que o líder faça sua parte para mediar a situação, mostrando que as divergências podem ser construtivas. Mas isso só acontece se ele e os envolvidos tiverem uma competência fundamental para administrar as emoções sem perder o controle da razão: a Inteligência Emocional. Se bem alinhadas, a razão e emoção facilitam a administração do conflito, permitindo flexibilidade, empatia, capacidade de negociação, de ouvir o outro e abrir mão de sua ideia como sendo a única.

No entanto, não basta ser emocionalmente inteligente se líder e equipe não estiverem inseridos num ambiente de confiança, onde falar e ouvir sejam características marcantes da cultura organizacional. Isso começa com você sendo justo nas decisões e reagindo com tranquilidade as diferenças de opinião de seus colaboradores. Há empresas que lidam com a diversidade de percepções de maneira natural, em que existe até mesmo a expectativa de que as pessoas expressem suas diferentes opiniões. Isso é muito comum nas organizações americanas. Por outro lado, companhias de cultura mais autocrática e relacional tendem a evitar o conflito, especialmente com quem tem mais poder.

Sentimentos causados pelo conflito:
  • Desmotivado, pois o conflito desvia minha atenção
  • Nada, estou acostumado
  • Com raiva e frustrado
  • Confiante, pois os problemas foram trazidos à tona
  • Nervoso, com dores de estômago
  • Com insônia e estressado
  • Estimulado, foi uma chance de provar meu valor
  • Energizado, é o tempero da vida
O lado positivo – Compreender as diferenças individuais é um passo importante para lidar melhor com conflitos. Para isso, é preciso se conscientizar da diversidade, entendendo que o que falta em você pode estar no outro e vice-versa, a fim de que as divergências possam gerar novas ideias, percepções e oportunidades de melhoria. É importante perceber que as pessoas são diferentes e, ao discordarem, não estão procurando briga ou querendo magoar. Simplesmente, têm percepções, expectativas, crenças e valores diferentes.

Resultados positivos gerados pelo conflito no trabalho:
  • Melhor compreensão dos outros
  • Relações de trabalho mais saudáveis
  • Solução para um problema ou desafio
  • Melhor desempenho da equipe
  • Aumento da motivação
  • Inovação importante e/ou nascimento de uma ideia
O lado negativo – Claro que, às vezes, a situação fugirá do controle e os conflitos da equipe poderão resultar em ressentimentos, sensação de derrota e ambiente de trabalho pesado. Quando isso acontecer, o líder deverá ouvir todos os envolvidos a fim de resolver o desentendimento de forma que ninguém se sinta prejudicado.

Nesse caso, uma boa alternativa é propor atividades ou jogos que facilitem a reflexão da atuação individual em conflitos negativos, possibilitando ao grupo desenvolver um plano de ação construtivo. O líder deve criar situações que ensinem aos colaboradores a hora de ceder para não se desgastar física e emocionalmente, procurar pontos positivos nas relações e envolvimentos, ajudar a desenvolver confiança em si e nos outros, buscar entender outros pontos de vista e aceitar as mudanças, minimizando o medo dos erros.

Conflito saudável – Você sabia que existem companhias que estimulam o confronto entre seus funcionários com o objetivo de aumentar a produtividade e inovação? Por mais estranho que possa parecer, colocar os profissionais em constantes desafios acirra os ânimos, incentiva a competitividade e proporciona chances de se tornarem criativos.

Mas cuidado! Esse procedimento pode ser fatal para aqueles que não se adaptaram a tais mudanças. Eles ficarão para trás e buscarão novas áreas. O mundo corporativo é muito competitivo e predatório. Não há mais lugar para indivíduos que, com a menor pressão, perdem o rumo.

Por exemplo: pense numa reunião de planejamento estratégico em que cada colaborador expõe ideias diferentes para alcançar determinado resultado. Pode-se criar um clima de maior tensão, mas com foco na ideia para melhor atender a empresa, não definindo posturas de acusado e acusador. Agora, imagine a mesma reunião de planejamento, porém com alguns participantes sentindo-se ofendidos por não serem ouvidos e valorizados. Nesse caso, a discussão não é mais pela ideia, e sim por competição entre os membros da reunião.

Embora o conflito de ideias e questionamentos sobre trabalho e processos evitem a estagnação, estimulem a criatividade e iniciem processos de mudanças, atenção para não confundi-lo com falhas de comunicação. Quando as pessoas divergem totalmente sobre os objetivos, métodos e procedimentos ou não recebem informações suficientes, ocorrem os chamados conflitos disfuncionais, que atrapalham o desempenho do grupo gerando ansiedade, erros, retrabalho e fortes tensões.

Dicas para o líder administrar o conflito no trabalho com mais eficácia:

  • Assuma o papel de mediador quando surgir discussões.
  • Converse, informalmente, com cada pessoa que você gerencia.
  • Esclareça às áreas de responsabilidade o que se espera da situação.
  • Forneça aconselhamento para os funcionários em conflito.
  • Identifique e resolva tensões subjacentes antes que as coisas deem errado.
  • Lidere com mais firmeza os indivíduos nocivos que geram situações desagradáveis.
  • Não permita que os egos interfiram na situação.
  • Promova mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Seja um modelo de comportamentos adequados.
  • Traga à tona o assunto que possivelmente irá gerar conflito.
Fonte:  lideraonline.com.br

4 características básicas para o profissional de atendimento




Conheça alguns pontos que parecem óbvios, mas muita gente leva por instinto e se esquece de avaliar o desempenho destas características, que chegam a ser ponto crucial em uma negociação. Como Atendimento, entenda qualquer pessoa que utilize de relacionamento, interno ou externo, como ferramenta de trabalho.
  • Autoconhecimento
O conhecimento profundo de si e das questões que estão presentes nas relações que estabelecemos com pessoas é fundamental para a capacitação profissional de qualquer um que almeja trabalhar com atendimento direto.


Análise pessoal ou terapia são alguns dos instrumentos de autoconhecimento que podem gerar mudanças significativas em nosso viciado jeito de ser e contribuir para melhor atuação nos relacionamentos.

  • Maturidade e maestria

Quanto mais experiente, mais sábio e mais seguro você fica para não se curvar frente às situações do dia–a–dia, negociações complicadas, relações políticas, aprovações de projetos e dificuldades diversas.


Não se trata aqui de idade, mas sim de maturidade, de experiência, treinamento, orientação e suporte para a atividade exercida.


Bons superiores são de extrema importância na evolução da carreira do Atendimento. Aprendi muito com meus chefes e com sua paciência em escutar meus relatos, ler e–mails, intervir nas horas em que era preciso, enfim. 

  • Conhecimentos gerais

Buscar sempre obter uma formação sólida que permita o livre trânsito pelos mais diversos temas e assuntos, que amplie nossa capacidade criativa e associativa, que nos muna com ferramentas para elaborar soluções e manter relacionamentos mais sólidos com nossos clientes.


Uma formação básica e geral em literatura, arte, música de diferentes gêneros, geografia, cinema, teatro, política, culturas, lugares, esportes, comidas, enfim…Quanto mais ampliamos nossos horizontes culturais, mais abertos e aptos estamos para lidar com assuntos, negócios, temas e pessoas diferentes.

  • Network

Para atuar neste mercado precisamos criar e manter uma boa rede de contatos.


Tudo se resume a relacionamento? Sim. Mas a construção desta rede deve ser algo genuíno do sujeito. Amigos e clientes vivem brincando comigo: dizem que sou social demais e que em qualquer lugar sempre encontro alguém conhecido.


Isto acontece mesmo e faz parte de um jeito próprio de ser. O importante é gostar de pessoas. Gostar de se relacionar e estar sempre interagindo: com o porteiro do prédio, com o motorista de táxi, com o diretor de e–business, com a colaboradora da limpeza, com o gerente, com amigos antigos de escola, enfim…


Sempre brinco com um amigo – aparentemente tímido e sem jeito em encontros sociais e festas – que, por ele ser “bicho do mato”, os seus negócios acabam comprometidos.


Desde que o mundo é mundo e o homem se relaciona socialmente, as relações afetivas e de amizade foram impulsores de grandes e bons negócios… É mil vezes melhor fechar e fazer um negócio com uma empresa quando você conhece e admira as pessoas que a gerem, não é?


Claro, a marca impera… Você adquiriria um SAP para sua empresa, sim, mas é muito melhor e prazeroso fechar um contrato assim tendo quando o Atendimento é um profissional que você gosta, em quem confia e de quem tem boas referências pessoais.


E isto se constrói. No dia–a–dia, sendo disponível para as pessoas, acessível, afetivo, transparente… 


Autor: Ana Clara Cenamo
Fonte: Webinsider.com.br

2012 será ano de “valorização moderada” para lançamentos


A indústria paranaense da construção civil espera para o ano que vem uma valorização moderada dos seus lançamentos. Se­­gundo o presidente do sindicato do setor (Sinduscon), Normando Baú, os últimos três anos foram uma exceção na história, um ponto fora da curva. “Fazer um lançamento pensando em esgotar as vendas em um fim de se­­mana é algo absurdo e não vai se repetir”, diz. 
O ano corrente apresenta a primeira redução no preço médio dos imóveisresidenciais em Curitiba desde 2005. O preço médio do metro quadrado em prédios de apartamentos (considerando a área total das unidades) caiu de R$ 3.058,34 para R$ 3.031,24. A redução, de 0,88%, não é levada em conta por Baú. “Podemos considerar que o preço permaneceu estável”, observa.
Por todos os outros indicadores, o ano está sendo excepcional para o setor. Estima-se que o Va­­lor Agregado Bruto (VAB, indicador que equivale ao PIB da construção civil) cresça 4,8% em 2011. Em Curitiba, o nível de em­­prego formal no segmento cresceu 12% – acima da média na­­cional, que deve ficar em 8%. Construtoras e incorporadoras hoje empregam 73,9 mil pessoas na capital, um número que pode dobrar se forem levados em conta os trabalhadores informais. Já o lançamento de novas unidades verticais deve fechar 2011 com crescimento de 40%. O número de unidades concluídas (verticais e horizontais) deve ficar em 13,5 mil na capital, 24% mais do que no ano passado.
Preços e salários
Para 2012, a tendências é de acomodação. “Nosso mercado está tendendo a ficar ofertado”, afirma Baú. Com isso ele quer dizer que a oferta e demanda estão perto de um equilíbrio, que teria a virtude de tornar as variações menos intensas que nos últimos anos.
Esse equilíbrio devolveria ao consumidor o poder de escolher com calma, sem a pressão de es­­colher rápido, antes que as unidades do empreendimento se esgotem. “As pessoas não fazem mais as compras por impulso. Elas vão ao plantão duas, três, quatro vezes antes de decidir o que vão comprar.”
Segundo o Sinduscon, o au­­mento de custos ainda vai pressionar as construtoras para elevar os preços. Um dos principais custos é o da mão de obra – o salário dos operários aumentou 123% nos últimos oito anos. Para prevenir a falta de pessoal, as empresas do segmento têm trabalhado na formação de novos contingentes. “A construção civil não é mais aquele trabalho de colocar um tijolinho em cima do outro. Temos mais tecnologia nas obras e precisamos de um trabalhador capaz de lidar com isso”, diz Normando Baú, do Sinduscon.
No passado, diversas construtoras “importaram” trabalhadores do Nordeste do país, uma prá­­tica que está acabando. “O Nor­­deste é a região do país onde o mercado imobiliário está mais aquecido em termos de lança­­men­­tos”, explica Marcos Kahta­­lian, sócio consultor da Brain Bureau de Inteligência Corpo­­rativa. “Por isso, muitos deles estão voltando para casa.”
Na próxima semana o Sin­­duscon realizará a formatura de duas turmas que foram treinadas para assumir postos de trabalho na área. Uma delas é formada por recrutas do Exército, numa parceria com as Forças Armadas. Quando terminar seu período de serviço militar, os jovens estarão preparados para trabalhar como operários da construção civil. A outra inclui 200 homens que cumprem pena com complexo penitenciário de Piraquara.
Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E-mail aos juízes


juiz de toga
O e-mail abaixo enviei para o STF, para os juízes do STJ e para os conselheiros do CNJ. Por não conseguir os e-mail dos juízes do STF e do Conselho da Justiça Federal, enviei para o próprio site, o que dificilmente permitirá que chegue às mãos dos juízes, mas, como somos vigiados 25 horas por dia, imagino que chegará aos seus ouvidos.

Excelentíssimos senhores juízes,
O que está acontecendo com a tão propagada democracia representativa de que fala nossa Constituição Federal se os concidadãos brasileiros não se vêem representados?
O que se passa com a independência dos Poderes da República se o que vemos diariamente nos jornais é a política do “tome-lá-dá-cá” que nos identifica como país? Se o Executivo legisla por decretos, o Judiciário legisla por portarias e outros expedientes e o Legislativo finge que legisla, dando-se apenas ao trabalho do joguinho de cena para aprovar o que for de interesse do partido que manda e desmanda e seus partidos satélites, verdadeiras máquinas de fazer dinheiro e fortuna de seus líderes?
Não tenho procuração de falar em nome de todos os brasileiros – quem tem essa procuração são vossas excelências e as demais autoridades dos outros dois Poderes - , mas, como um deles, posso dizer-lhes que me sinto ofendido com a vigilância que sofro dos órgãos oficiais a cada passo que dou enquanto vejo as autoridades nadarem de braçada no oceano sem fim de lama que nos afoga.
O Estado invade minha casa me proibindo de dar palmadas em meus filhos, mesmo já existindo ampla legislação sobre maus tratos, abandono e sevícias contra as crianças; tenta proibir meu desejo de fumante, mas tenta legalizar o uso de psicotrópicos; ameaça me processar de homofobia, mas tenta permitir a pedofilia como livre escolha do cidadão (não seria a agressão sexual crime muito mais odioso e imperdoável contra a criança do que uma palmada educativa dos pais?). Enfim, o Estado diz-me e exige que me porte segundo os desejos dos ocupantes ocasionais da cadeiras de comando, mas não faz seu dever de casa no tocante a moral, ética, lisura, probidade, respeito ao bem público e o bem estar comum.
Cansamo-nos, excelências, de ver a morosidade da Justiça, as ilegalidades do Executivo e os privilégios legais de legisladores e criminosos comuns enquanto ficamos trancafiados e vigiados todo o tempo pelos olhos grandes do Big Brother Estado sem ver a mesma vigilância e fiscalização, muito menos qualquer punição efetiva, dura e merecida daqueles que nos furtam diariamente.
Cansamo-nos de ver a Carta Magna da nação ser vilipendiada cada vez que os interesses pessoais, partidários e fisiológicos de nossos mandatários colocam-se acima dos interesses saudáveis da sociedade. Doi-nos ver a imprensa fazendo o papel de polícia que o Estado não faz, o papel de fiscal que os organismos de fiscalização legais não fazem, e a Justiça não ser feita enquanto finge que funciona levando marginais togados ou de terno e gravata saírem impunes porque seus crimes caducaram. Envergonha-nos ver os “malandros federais”, como cantou o poeta, ao serem flagrados, punidos com a devolução do que desviaram do erário e não cumprirem a pena, parecendo a Justiça com o pai que ao flagrar o filho cometendo uma falta grave, e agora impedido de repreendê-lo com uma palmada, chama-o ao canto e resume-se ao pequeno sermão “menino feio, não faça mais isso”. Ora, excelências, com falta menos graves do que desviar milhões dos cofres públicos, qualquer cidadão estão sujeito à execração pública enquanto que os maiores ladrões do país desfilam em carros oficiais, moram em valiosíssimos imóveis bancados pelo público, deslocam-se em caronas de aviões de amigos que cobraram o favor com benesses às custas do erário, ganham vencimentos declarados muito acima de média do brasileiro comum – termo que expressa bem a atual realidade de separar os cidadãos brasileiros em castas, sendo vossas excelências componentes da mais alta e intocável casta, inimputáveis, isentos de prestação de contas de seus atos, irrepreensíveis em sua onipotência.
E por que não nos rebelamos, poderiam vossas excelências perguntar? A resposta não é agradável: porque temos medo!
Temos sido tratados como incompetentes que precisam de tutela, em contrapartida, não podemos nos rebelar e a punição normalmente não vem seguindo as leis, mas nas ameaças privadas, nas covardes perseguições diárias, no linchamento de nossa moral, nos cancelamentos de contratos, na extorsão por taxas e impostos e, não raro Brasil a dentro, pelo cano das armas de pistoleiros.
Temos medo como o tem os moradores de países sob ditadura. Não espero condescendência e nem crédulo de sua parte, visto que vossas excelências, em sua quase totalidade, ocupam a toga que vestem por indicação de seus amigos políticos, independentemente de seu vasto conhecimento das questões jurídicas, salvo esta ou aquela exceção, mas todos devedores de favores aos chefes do Executivo e seus correligionários legisladores. A velha e constitucional política do “tome-lá-dá-cá”. Voltando às ditaduras, todos fingem não ver que a nossa vem-se instalando paulatinamente, relegando os cidadãos à condição de pagadores de impostos ou beneficiários das bolsas sociais, com amplo direito a voto e nenhum direito a voz, este privilégio só é dado aos seus pseudorrepresentantes.
Assim fenece nossa democracia representativa, com a eleição direta ou indireta, como o caso de vossas excelências, escolhidos a dedo pelo corporativismo e fisiologismo de nossos presidentes e a covardia de nossos parlamentares. Nós, os pagadores de impostos anônimos, temos que prestar conta de nossos atos, do salário que recebemos à palmada que damos em nossos filhos, enquanto nossos “representantes” podem esconder-se atrás das inexpugnáveis caixas pretas de suas funções, como o Poder Judiciário, mais secretos que os cultos maçônicos, mais desconhecidos do que a fórmula da Coca-Cola, mais misteriosos do que as profecias de Nostradamus.
Desculpem, excelências, pela indiscrição deste servo do feudo Brasil em que a aristocracia intocável e os togados divinos não podem ter máculas em suas vestes, não podem ter seus atos e decisões discutidos, sua lisura suspeita, sua grandeza duvidada, mas como um cidadão solitário nesse deserto da ignorância cansou-se do silencio, mesmos sabendo que meus gritos continuaram sem eco diante de seus ouvidos moucos, que meus questionamentos continuarão sem resposta, como sempre ficam minhas mensagens dirigidas às autoridades.

FONTE: http://s-e-2.blogspot.com