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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Lula, Marcola ou Beira-Mar, qualquer deles pode aparecer na TV para apoiar candidato ao Planalto
Se algum candidato concordar com o apoio de Marcola (terceiro da esquerda para a direita) ou Beira-Mar (primeiro da esquerda para a direita) também o TSE autorizará sua aparição na telinha da TV.
Vale para qualquer bandido.
Vale para qualquer bandido.
O prisioneiro por corrupção e lavagem de dinheiro Lula da Silva poderá aparecer como apoiador na propaganda eleitoral do candidato Fernando Haddad. Por 7 votos a 0, o TSE negou pedido do candidato Jair Bolsonaro, que alegou que a imagem de Lula "causaria estados mentais e sentimentais nos telespectadores". O relator, ministro Sergio Banhos, foi incisivo em seu voto, seguido pelos demais ministros.
- É inegável que imagem do ex-Presidente Lula, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores, é de suma importância para a campanha de Fernando Haddad. Limitar sua aparição enquanto apoiador imporia à coligação e ao candidato restrição, ao meu entender, ilícita.
AUTOR: blog do Políbio Braga
- É inegável que imagem do ex-Presidente Lula, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores, é de suma importância para a campanha de Fernando Haddad. Limitar sua aparição enquanto apoiador imporia à coligação e ao candidato restrição, ao meu entender, ilícita.
AUTOR: blog do Políbio Braga
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Empresa israelense apresenta veículo blindado futurístico
A empresa israelense Carmor Integrated Vehicle Solutions apresentou um veículo tático leve, o “Mantis”, que tem um design ergonômico único e possui várias camadas de proteção para defender seus tripulantes contra cinética, explosivo e ameaças nucleares e bioquímicas. Além disso, ele é bastante modular e oferece várias configurações, podendo carregar três, cinco ou oito passageiros. Os veículos podem ser equipados com sistemas adicionais de vigilância e de visão noturna, e uma área de torre onde se pode montar um lança-mísseis, morteiro ou metralhadora pesada. A Carmor vai exibir o “Mantis” na exposição de defesa “Eurosatory”, em Paris.
sexta-feira, 25 de maio de 2018
O BRASIL É UM NÓ CEGO - Jornal da Besta Fubana .
252018
Essa situação que estamos enfrentando com a greve dos caminhoneiros, me leva a uma questão: O que é inviável, a Petrobrás ou as transportadoras?
Vivemos num país que tem problemas em 3D, de leste a oeste e de norte a sul, de cima para baixo e de baixo para cima. Se os caminhoneiros não podem pagar pelo combustível tão caro, a Petrobrás também não pode trabalhar como trabalhou no passado recente, vendendo mais barato do que comprava. Entre eles está a bocarra do Tesouro que cobra impostos exagerados dos dois lados.
Apesar da carga tributária enorme, isso não chega para os gastos descontrolados e crescentes do nosso Estado. Todo ano temos necessidade de aumentar um pouco mais o endividamento para cobrir o déficit. Quando o país começa a botar a cabeça de fora, vamos crescer depois de três anos sem crescimento econômico, quando a inflação não ameaça mais, os juros ficam menos pesados nas contas públicas. Quando o cidadão acredita que agora vai! Surge essa ameaça que sabemos como está começando, mas não sabemos como e quando pode acabar. Um golpe fulminante na nossa vida.
Fui ao mercado para comprar frutas e verduras e fiquei surpreso ao me deparar com uma imagem que estamos acostumados a ver nos noticiários da TV quando falam da situação da Venezuela. Prateleiras vazias, sem nenhuma verdura, poucas frutas, quase nada de ovos. Assustador. Ficou evidente a inconveniente dependência de um serviço mais do que essencial para o funcionamento do Brasil. O caminhão na estrada é vital (hoje mortal) para nós. Sempre soubemos que o trabalho dessa categoria era importante, mas foi a greve que mostrou a verdadeira dimensão dessa ameaçadora dependência.
Se não temos alternativas ao transporte rodoviário, também não temos alternativa ao monopólio obsoleto da Petrobrás. Falta concorrência em tudo nesse nosso país. Competição ao invés de proteção é o que faz a humanidade progredir. Porém não vemos ações concretas para facilitar a vida das empresas e estimular novos investimentos. As concessões e privatizações tão necessárias para a modernização ficam apenas como promessas. Se o Governo não tem poupança (nem competência) para investir que permita o setor privado fazer os investimentos. Precisamos dos serviços, não necessariamente que sejam estatais.
Vivemos num país por construir, numa época onde o capital está atrás de oportunidades, mas não oferecemos condições estáveis economicamente e confiáveis do ponto de vista legal, para grandes investimentos. Nem brasileiros, nem estrangeiros sentem-se seguros para injetar capital em projetos de longa maturação. Nossa fotografia que já não está bonita pode piorar ainda mais. Estamos às vésperas de uma eleição que tem chances de aumentar muito a incerteza. Temos dois candidatos que parecem misseis com ogiva nuclear desorientados, navegando para um alvo desconhecido. Duas balas perdidas. Aqueles que são previsíveis representam a continuidade desse quadro triste.
E agora? Ronald Reagan é quem tinha razão: Governo não é a solução, é o problema.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Começa A Regulamentação De Aluguel De Curta Duração No Brasil
Por
Mercado Imobiliário
-
Mundo afora, a regulamentação do aluguel temporário já é uma realidade.
O aluguel temporário em cidades como Nova Iorque, Paris e Amsterdã, por exemplo, os proprietários que anunciam seus imóveis no Airbnb têm que registrar o imóvel na prefeitura, são fiscalizados e devem respeitar um limite anual de diárias por ano para este tipo de hospedagem.
Para cada lugar, um enquadramento e uma justificativa. Em Paris, alega-se que a atrativa remuneração vinda dos temporários torna o mercado imobiliário desfavorável para os locais que buscam longos contratos e para controle da quantidade de visitantes. Na cidade americana, é porque a plataforma cria uma concorrência desleal com os hotéis. E esta tem sido exatamente a alegação geral, incluindo no Brasil.
Por outro lado, as empresas que anunciam estes imóveis defendem o direito de uso da propriedade pelo morador e se ancoram na Lei do Inquilinato, que permite aluguéis de até 90 dias no país. Nesta queda de braço, nada é muito claro. Mas o novelão ganhou um novo capítulo.
Desde ontem entrou em vigor em Caldas Novas, Goiás, a taxação de aluguel por temporada, a primeira no Brasil. A partir de agora, todos os aluguéis por temporada, independentemente da plataforma, têm que declarar o uso da propriedade para tais fins e pagar Imposto Sobre Serviço (ISS) a cada locação.
Dois anos de negociações
Segundo o secretário municipal de Turismo de Caldas Novas, Ivan Garcia Pires, a lei foi feita a partir de conversas com vários envolvidos ao longo de dois anos, é baseada na Lei do Turismo e no Código Tributário Municipal e haverá fiscalização aleatória. As multas a quem for pego descumprindo a regra serão destinadas para um fundo de turismo e outro de meio ambiente.
— Com o passar dos anos, começou a ficar prejudicial para os hotéis, que têm uma série de tributos a pagar. O aluguel por temporada é uma boa opção aqui, mas tem que oferecer algo que não prejudique ninguém e pague impostos. Todo mundo sai ganhando — defende.
Nos mesmos moldes, Ubatuba, no litoral paulista, publicou uma lei parecida, que estabelece a regulamentação das hospedagens de até 45 dias diretos em imóveis com mais de três leitos disponíveis. Segundo a prefeitura, a lei ainda precisa ser regulamentada por decreto. Portanto, não é válida para esta temporada e haverá um tempo para os proprietários se adequarem. Entre os critérios, quem puser o imóvel à disposição terá que abrir uma empresa, cumprir as exigências da lei geral do turismo, de segurança do Corpo de Bombeiros e da legislação da Vigilância Sanitária. Os sites de agenciamento de hospedagem que aceitarem imóveis não autorizados pela prefeitura também serão multados.
Outros problemas na frente
Apesar dos passos lá fora (que levaram anos) e desta nova página no Brasil, o setor acredita que a regularização não deve sair tão cedo no Rio. Isto porque há muitos entraves para que vigore. Primeiro, porque há questões mais urgentes, como impulsionar a economia, oferecer segurança aos moradores e, agora, a vacinação contra a febre amarela — entre outros problemas. Além disso, a fiscalização seria complicada.
Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), diz que a entidade entregou no final do ano passado uma minuta à prefeitura solicitando a regularização.
— Não somos contra o aluguel de temporada. O que queremos é um tratamento tributário igualitário. Os hotéis têm uma série de exigências que os moradores não têm, como cumprir a legislação de proteção ao consumidor e pagar o Imposto Sobre Serviço (ISS), assim como a água e IPTU mais caros por serem unidades comerciais.
Outro fator que contribui para os passos mais lentos na capital fluminense é que, mesmo com a oferta de quartos tendo aumentado nas Olimpíadas, a hospedagem em casas ajudou a absorver os turistas, gerando renda principalmente para os moradores que quiseram aproveitar a vinda massiva dos visitantes.
— Não há qualquer indício de que a cidade tomaria medidas questionáveis e atrasadas que pudessem ferir a economia local e o direito dos moradores de locar seus imóveis para viajantes. Vamos continuar trabalhando com autoridades, como fazemos no mundo inteiro. E, no Rio, vamos sempre defender a importância da geração de renda e do empreendedorismo para a recuperação da cidade — afirma a gerente de comunicação para América Latina do Airbnb, Leila Suwwan.
Os dois lados de uma moeda bem valiosa
Uma das principais brigas é sobre o serviço. Quem aluga por curta duração defende que não há, o que os diferenciaria da hospedagem de um hotel. Por outro, a rede hoteleira alega o contrário.
— Pode ser menos, mas há — diz Alfredo Lopes, da ABIH. Esta é, também, uma daquelas questões sem acordo.
O advogado especialista em direito imobiliário Armando Miceli lembra outro conflito comum: os vizinhos.
— A locação temporária é permitida até o momento em que viola o direito do vizinho e do condomínio — afirma.
Em um dos casos que chegaram às suas mãos, moradores de um luxuoso prédio no Leblon se uniram para pedir na Justiça que o vizinho da cobertura fosse proibido de alugar o espaço por temporada.
A justificativa, acatada pela Justiça até agora (o proprietário ainda pode recorrer), é que a alta rotatividade e as intermináveis festas causavam desordem e traziam insegurança para os demais vizinhos.
Para Miceli, a regulamentação deve ser federal, como tem sido feito no exterior.
— O município, o Estado e a Federação não vêem o dinheiro, e os vizinhos e condomínios são prejudicados — diz.
Situações como esta do apartamento no Leblon acontecem, mas não são as mais corriqueiras. O problema, como sempre, é a falta de bom senso geral.
Leila Suwwan, do Airbnb, esclarece que a empresa orienta que os proprietários deixem bem claro nos anúncios não só as regras da casa, como também as do condomínio, justamente para evitar tais conflitos.
Ainda sobre regulamentação
Leila diz que o Airbnb mantém diálogo permanente com autoridades federais e municipais para garantir regras justas de funcionamento e evitar que o lobby hoteleiro impeça a atividade.
— Temos orgulho de ter celebrado acordos tributários em mais de 340 jurisdições, com a coleta e a remessa de mais de US$ 510 milhões em impostos em todo mundo — explica.
Já a Booking.com, outra grande plataforma, disse que não vai se pronunciar sobre o assunto no momento. O Alugue Temporada, por sua vez, disse em nota que acredita em regulamentações justas e eficazes para todos: “Estamos estudando medidas em relação a estas leis municipais, que são inconstitucionais e que ainda não estão em vigor. Além disso, continuamos trabalhando para proteger o mercado de aluguel por temporada de regulamentações onerosas que comprometam as atividades e impossibilitem os viajantes de aproveitar as vantagens de alugar por temporada. É importante ressaltar que a empresa não foi contatada pela prefeitura de Caldas Novas”.
Fonte: O Globo
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
O Apartheid Árabe Visa Palestinos - por Khaled Abu Toameh
Original em inglês: Arab Apartheid Targets Palestinians
Tradução: Joseph Skilnik
Tradução: Joseph Skilnik
Os palestinos dizem que o que estão enfrentando no Iraque é "limpeza étnica." A nova lei priva os palestinos que residem no Iraque o direito à escola pública (gratuita), assistência médica, documentos de viagem e de exercerem funções em cargos públicos.- Ninguém irá prestar atenção ao sofrimento dos palestinos em nenhum país árabe. Os principais meios de comunicação ao redor do mundo mal cobrirão a controversa lei iraquiana ou o desalojamento de milhares de famílias palestinas no Iraque. Os jornalistas estão ocupados demais com um punhado de palestinos que jogam pedras contra israelenses perto de Ramala. Uma menina palestina que desfechou golpes contra o rosto de um soldado israelense atrai mais interesse da mídia do que o apartheid árabe contra os palestinos.
- Já os líderes palestinos não dão a mínima para a situação de seu próprio povo que vive em países árabes. Eles estão muito ocupados incitando os palestinos contra Israel e contra Trump para se incomodarem com algo tão insignificante.
O Iraque acaba de se juntar à longa lista de países árabes que desavergonhadamente praticam o apartheid contra os palestinos. O número de países árabes que aplicam medidas discriminatórias contra os palestinos, enquanto fazem de conta que apoiam a causa palestina é de deixar o cabelo em pé. A hipocrisia árabe está mais uma vez escancarada, mas quem se importa?
A mídia internacional, até mesmo os próprios palestinos, estão tão preocupados com o anúncio do presidente dos EUA Donald Trump sobre Jerusalém, que o sofrimento dos palestinos que se encontram nos países árabes não os sensibilizam. Essa apatia faz com que os governos árabes continuem com suas políticas antipalestinas porque eles sabem que ninguém na comunidade internacional se importa com isso. As Nações Unidas estão muito ocupadas condenando Israel para se incomodarem com outros assuntos.
Então, o que está acontecendo com os palestinos no Iraque? No começo da semana foi noticiado que o governo iraquiano aprovou uma nova lei que efetivamente acaba com os direitos concedidos aos palestinos que vivem no país. A nova lei altera o status dos palestinos de residentes para estrangeiros.
Quando o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein ainda estava no poder os palestinos usufruíam de muitos privilégios. Até 2003 havia cerca de 40 mil palestinos vivendo no Iraque. Desde a derrubada do regime de Saddam, a população palestina encolheu chegando a 7.000.
Milhares de palestinos fugiram do Iraque por serem alvo de inúmeras milícias em guerra entre si no país devido ao seu apoio a Saddam Hussein. Os palestinos dizem que o que estão enfrentando no Iraque é "limpeza étnica".
As condições dos palestinos no Iraque estão prestes a irem de mal a pior. A nova lei ratificada pelo presidente iraquiano Fuad Masum, priva os palestinos que residem no Iraque o direito à escola pública (gratuita), assistência médica, documentos de viagem e de exercerem funções em cargos públicos. A nova lei, chamada nº 76 de 2017, revoga os direitos e privilégios concedidos aos palestinos durante o período em que Saddam Hussein era presidente. A lei entrou em vigor recentemente após sua publicação no Diário Oficial do Iraque sob o nº 4466.
"Em vez de proteger os refugiados palestinos das violações diárias de seus direitos básicos e melhorar suas condições de vida, o governo iraquiano está tomando decisões que terão um impacto catastrófico na vida desses refugiados" salientou o Euro-Mediterranean Human Rights Monitor.
Ironicamente, foi justamente a Liga Árabe que aconselhou seus membros a não darem cidadania aos palestinos. A desculpa: ao conceder a cidadania de países árabes aos palestinos, eles estarão lhes negando o "direito de retorno" às suas antigas casas dentro de Israel. Portanto, os países árabes querem que os palestinos sejam eternamente refugiados mentindo para eles, lhes dizendo: um dia vocês voltarão para suas antigas aldeias e cidades (muitas das quais já não existem mais) dentro de Israel.
Tomemos, por exemplo, o caso de Amal Saker, uma palestina que mudou com sua família para o Iraque em 1976. Embora esteja casada com um cidadão iraquiano e embora seus filhos tenham recebido a cidadania iraquiana, ela própria não recebeu a cidadania iraquiana. Ela diz que a nova lei a proíbe de obter um documento de viagem para que ela possa visitar seus parentes fora do Iraque. Ela assim como muitos palestinos estão convencidos de que o timing da nova lei, que coincidiu com o anúncio de Trump sobre Jerusalém, não é nenhuma coincidência. Eles acreditam que a nova lei iraquiana faz parte da suposta "solução final" de Trump para o conflito árabe-israelense e estão convencidos que ela tem o objetivo de "liquidar" a causa palestina e privar os palestinos do "direito de retorno".
Em outras palavras, os palestinos estão promovendo uma teoria da conspiração segundo a qual certo países árabes como o Iraque, a Arábia Saudita e o Egito estão mancomunando com a Administração Trump com o objetivo de impor uma solução totalmente inaceitável e prejudicial aos palestinos.
Os palestinos estão "horrorizados" com a nova lei iraquiana, alguns palestinos começaram a fazer uma campanha para pressionar o governo iraquiano a voltar atrás. Mas os palestinos também sabem que não irão emplacar seu intento porque não conseguirão conquistar a simpatia da comunidade internacional. Por que não? Porque o nome do país que aprovou esta lei do apartheid é Iraque e não Israel.
Jawad Obeidat, presidente do sindicato dos advogados palestinos, explicou que a nova lei iraquiana trará "graves consequências" para a situação e para o futuro dos palestinos que vivem no Iraque. "Os palestinos agora serão privados da maioria de seus direitos básicos", assinalou Obeidat.
Ele acrescentou que advogados palestinos trabalharão juntamente com seus colegas iraquianos a fim de pressionarem o governo iraquiano a tornar nula a nova lei. Obeidat apelou à Liga Árabe para que ela interceda junto às autoridades iraquianas para que rescindam a lei e ponham um fim à "injustiça" que está sendo perpetrada contra os palestinos no Iraque.
"A lei iraquiana é inaceitável e desumana" declarou Tayseer Khaled, alto funcionário da OLP. Ele ressaltou que as autoridades iraquianas não protegem os palestinos que vivem no Iraque e é por isso que eles se tornaram presas fáceis para várias milícias, o que levou muitos deles a fugirem do país nos últimos 15 anos. Khaled observou que muitas famílias palestinas foram forçadas a viver em campos de refugiados temporários, improvisados ao longo das fronteiras da Síria e da Jordânia, após serem expulsos de suas casas. "Pedimos às autoridades iraquianas que tratem os palestinos de forma humana", ressaltou ele.
Os líderes iraquianos podem se dar ao luxo de relaxar e deixar o barco correr diante dos apelos e condenações dos palestinos. Ninguém irá prestar atenção ao sofrimento dos palestinos em nenhum país árabe. Os principais meios de comunicação ao redor do mundo mal cobrirão a controversa lei iraquiana ou o desalojamento de milhares de famílias palestinas no Iraque. Os jornalistas estão ocupados demais com um punhado de palestinos que jogam pedras contra israelenses perto de Ramala. Uma menina palestina que desfechou golpes contra o rosto de um soldado israelense atrai mais interesse da mídia do que o apartheid árabe contra os palestinos. Um protesto de 35 palestinos na Cidade Velha de Jerusalém contra Trump e contra Israel atrai mais fotógrafos e repórteres do que uma matéria sobre o endêmico apartheid árabe e sobre a discriminação contra os palestinos.
A hipocrisia dos países árabes está em andamento a todo vapor. Enquanto fingem serem solidários com seus irmãos palestinos, os governos árabes trabalham incansavelmente pela sua limpeza étnica. Já os líderes palestinos não dão a mínima para a situação de seu próprio povo que vive em países árabes. Eles estão muito ocupados incitando os palestinos contra Israel e contra Trump para se incomodarem com algo tão insignificante.
FONTE : https://pt.gatestoneinstitute.org/11652/apartheid-iraque-palestinos
A mídia internacional, até mesmo os próprios palestinos, estão tão preocupados com o anúncio do presidente dos EUA Donald Trump sobre Jerusalém, que o sofrimento dos palestinos que se encontram nos países árabes não os sensibilizam. Essa apatia faz com que os governos árabes continuem com suas políticas antipalestinas porque eles sabem que ninguém na comunidade internacional se importa com isso. As Nações Unidas estão muito ocupadas condenando Israel para se incomodarem com outros assuntos.
Então, o que está acontecendo com os palestinos no Iraque? No começo da semana foi noticiado que o governo iraquiano aprovou uma nova lei que efetivamente acaba com os direitos concedidos aos palestinos que vivem no país. A nova lei altera o status dos palestinos de residentes para estrangeiros.
Quando o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein ainda estava no poder os palestinos usufruíam de muitos privilégios. Até 2003 havia cerca de 40 mil palestinos vivendo no Iraque. Desde a derrubada do regime de Saddam, a população palestina encolheu chegando a 7.000.
Milhares de palestinos fugiram do Iraque por serem alvo de inúmeras milícias em guerra entre si no país devido ao seu apoio a Saddam Hussein. Os palestinos dizem que o que estão enfrentando no Iraque é "limpeza étnica".
As condições dos palestinos no Iraque estão prestes a irem de mal a pior. A nova lei ratificada pelo presidente iraquiano Fuad Masum, priva os palestinos que residem no Iraque o direito à escola pública (gratuita), assistência médica, documentos de viagem e de exercerem funções em cargos públicos. A nova lei, chamada nº 76 de 2017, revoga os direitos e privilégios concedidos aos palestinos durante o período em que Saddam Hussein era presidente. A lei entrou em vigor recentemente após sua publicação no Diário Oficial do Iraque sob o nº 4466.
Uma nova lei iraquiana, recentemente ratificada pelo presidente do Iraque, Fuad Masum, efetivamente aboliu os direitos dos palestinos que vivem no país (educação gratuita, assistência médica, documentos de viagem, funções em cargos públicos), mudando o status dos palestinos de residentes para estrangeiros. Foto: presidente do Iraque Fuad Masum (à direita), com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas (à esquerda) em 30 de novembro de 2015. (Imagem: captura de tela do vídeo, gabinete de Mahmoud Abbas)
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"Em vez de proteger os refugiados palestinos das violações diárias de seus direitos básicos e melhorar suas condições de vida, o governo iraquiano está tomando decisões que terão um impacto catastrófico na vida desses refugiados" salientou o Euro-Mediterranean Human Rights Monitor.
"O assédio e as recorrentes restrições impostas aos refugiados palestinos nos últimos anos obrigaram a maioria deles a se refugiarem novamente em outros países, como Canadá, Chile, Brasil e países europeus. Devido a essas violações, somente cerca de 7.000 dos 40.000 refugiados palestinos estão no momento residindo no Iraque. É uma vergonha para a qual deve ser imposto um ponto final imediato".A lei significa, simplesmente, que os palestinos irão preferir viver no Canadá ou no Brasil ou em algum país europeu do que em um país árabe. Eles têm mais direitos em países não árabes do que em países árabes. Nos países não árabes, eles pelo menos podem comprar imóveis e se beneficiar da assistência médica e de benefícios sociais. Os palestinos podem até se candidatar à cidadania em países não árabes e recebê-la. Mas não em países como Iraque, Egito, Líbano, Tunísia, Arábia Saudita e Kuwait. É mais fácil para um palestino obter cidadania canadense ou americana do que na maioria dos países árabes.
Ironicamente, foi justamente a Liga Árabe que aconselhou seus membros a não darem cidadania aos palestinos. A desculpa: ao conceder a cidadania de países árabes aos palestinos, eles estarão lhes negando o "direito de retorno" às suas antigas casas dentro de Israel. Portanto, os países árabes querem que os palestinos sejam eternamente refugiados mentindo para eles, lhes dizendo: um dia vocês voltarão para suas antigas aldeias e cidades (muitas das quais já não existem mais) dentro de Israel.
Tomemos, por exemplo, o caso de Amal Saker, uma palestina que mudou com sua família para o Iraque em 1976. Embora esteja casada com um cidadão iraquiano e embora seus filhos tenham recebido a cidadania iraquiana, ela própria não recebeu a cidadania iraquiana. Ela diz que a nova lei a proíbe de obter um documento de viagem para que ela possa visitar seus parentes fora do Iraque. Ela assim como muitos palestinos estão convencidos de que o timing da nova lei, que coincidiu com o anúncio de Trump sobre Jerusalém, não é nenhuma coincidência. Eles acreditam que a nova lei iraquiana faz parte da suposta "solução final" de Trump para o conflito árabe-israelense e estão convencidos que ela tem o objetivo de "liquidar" a causa palestina e privar os palestinos do "direito de retorno".
Em outras palavras, os palestinos estão promovendo uma teoria da conspiração segundo a qual certo países árabes como o Iraque, a Arábia Saudita e o Egito estão mancomunando com a Administração Trump com o objetivo de impor uma solução totalmente inaceitável e prejudicial aos palestinos.
Os palestinos estão "horrorizados" com a nova lei iraquiana, alguns palestinos começaram a fazer uma campanha para pressionar o governo iraquiano a voltar atrás. Mas os palestinos também sabem que não irão emplacar seu intento porque não conseguirão conquistar a simpatia da comunidade internacional. Por que não? Porque o nome do país que aprovou esta lei do apartheid é Iraque e não Israel.
Jawad Obeidat, presidente do sindicato dos advogados palestinos, explicou que a nova lei iraquiana trará "graves consequências" para a situação e para o futuro dos palestinos que vivem no Iraque. "Os palestinos agora serão privados da maioria de seus direitos básicos", assinalou Obeidat.
Ele acrescentou que advogados palestinos trabalharão juntamente com seus colegas iraquianos a fim de pressionarem o governo iraquiano a tornar nula a nova lei. Obeidat apelou à Liga Árabe para que ela interceda junto às autoridades iraquianas para que rescindam a lei e ponham um fim à "injustiça" que está sendo perpetrada contra os palestinos no Iraque.
"A lei iraquiana é inaceitável e desumana" declarou Tayseer Khaled, alto funcionário da OLP. Ele ressaltou que as autoridades iraquianas não protegem os palestinos que vivem no Iraque e é por isso que eles se tornaram presas fáceis para várias milícias, o que levou muitos deles a fugirem do país nos últimos 15 anos. Khaled observou que muitas famílias palestinas foram forçadas a viver em campos de refugiados temporários, improvisados ao longo das fronteiras da Síria e da Jordânia, após serem expulsos de suas casas. "Pedimos às autoridades iraquianas que tratem os palestinos de forma humana", ressaltou ele.
Os líderes iraquianos podem se dar ao luxo de relaxar e deixar o barco correr diante dos apelos e condenações dos palestinos. Ninguém irá prestar atenção ao sofrimento dos palestinos em nenhum país árabe. Os principais meios de comunicação ao redor do mundo mal cobrirão a controversa lei iraquiana ou o desalojamento de milhares de famílias palestinas no Iraque. Os jornalistas estão ocupados demais com um punhado de palestinos que jogam pedras contra israelenses perto de Ramala. Uma menina palestina que desfechou golpes contra o rosto de um soldado israelense atrai mais interesse da mídia do que o apartheid árabe contra os palestinos. Um protesto de 35 palestinos na Cidade Velha de Jerusalém contra Trump e contra Israel atrai mais fotógrafos e repórteres do que uma matéria sobre o endêmico apartheid árabe e sobre a discriminação contra os palestinos.
A hipocrisia dos países árabes está em andamento a todo vapor. Enquanto fingem serem solidários com seus irmãos palestinos, os governos árabes trabalham incansavelmente pela sua limpeza étnica. Já os líderes palestinos não dão a mínima para a situação de seu próprio povo que vive em países árabes. Eles estão muito ocupados incitando os palestinos contra Israel e contra Trump para se incomodarem com algo tão insignificante.
Khaled Abu Toameh é um jornalista premiado radicado em Jerusalém
FONTE : https://pt.gatestoneinstitute.org/11652/apartheid-iraque-palestinos
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SOBREVIVÊNCIA - GENERAL HELENO*
21/01/2018
“Os brasileiros com vergonha na cara, não podem aceitar que o chefe da quadrilha, que arruinou o país, seja candidato ao mais alto cargo da República, se valendo de chicanas jurídicas. Isso é um deboche, um murro na nossa cara.
Os idiotas da objetividade dizem que não há provas. Há sim, inúmeras. Basta que os magistrados de todos os níveis se tomem de um sentimento nacional e julguem, sem protelações e embargos, o que já lhes foi relatado sobre Lula e asseclas, por vários dos quadrilheiros mais notórios.
Agilizem os processos e coloquem essa máfia onde já devia estar: atrás das grades. Danem-se os prazos e os embargos. Basta que a imprensa, tão ciosa (quando lhe convém), no ataque à honra alheia, dispa-se das vestes ideológicas e assuma o papel preponderante que lhe cabe, como formadora de opinião, no extermínio dessa gangue.
A mídia televisiva, precisa mostrar, exaustivamente, cara e feitos dos corruptos, independentemente de partidos políticos, cor, raça, opção sexual, condição financeira.
Vão esperar que tenham 80 anos?
Por que as delações não poupam o Molusco?
Traição coletiva ao amado chefe? Não seria mais inteligente poupá-lo e investir no carisma de bandido que, segundo seus adoradores, vai reconduzi-lo à Pres Rep?
A família, os filhos, os verdadeiros amigos lhes cobram um mínimo de dignidade, que reduza, senão as penas, pelo menos o inferno em que mergulham ao fazerem um exame de consciência.
Não está em jogo esquerda, centro ou direita, estatismo ou liberalismo, presidencialismo ou parlamentarismo. Trata-se da sobrevivência do Brasil, que anunciado muito tempo como o País do porvir, transformou-se em uma multidão angustiada, face ao triste futuro que se desenha no horizonte, se essa corja se mantiver no poder.”
* Exemplo de candidato em que eu votaria sem hesitação (Gil)
FONTE: https://blogdogiuliosanmartini.wordpress.com/2018/01/21/sobrevivencia/
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