terça-feira, 12 de janeiro de 2016
O surgimento do relatório sobre a perícia do celular de Léo Pinheiro surpreendeu alguns membros da força-tarefa da Lava Jato. Eles desconheciam a existência das mensagens que comprometem meia República. O relatório envolvendo políticos com foro privilegiado foi enviado à Procuradoria Geral da República em setembro e só começou a ser analisado agora, por causa do volume de trabalho. Mas e a parte referente aos políticos sem foro? Se Léo foi preso em novembro de 2014, por que essas mensagens não entraram na ação penal que condenou, em agosto, o empreiteiro a 16 anos de reclusão? O Antagonista foi informado de que o exame do celular ficou pronto tardiamente, inviabilizando sua inclusão naquele processo. Sem o atraso, Léo Pinheiro teria sido condenado na companhia de outros petistas ilustres e o governo Dilma teria terminado em 2015.
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