Uma selfie publicada por um membro do auto-designado Estado Islâmico permitiu à Força Aérea dos Estados Unidos localizar, bombardear e destruir um quartel-general da organização na Síria.
Em declarações ao site especializado em assuntos militares Defense Tech, o general Hawk Carlise revelou que analistas da USAF que monitorizam o tráfego das redes sociais com assuntos relacionados com o Estado Islâmico conseguiram esta semana processar “metadata” de uma selfie de um militante da organização para identificar o local em que o mesmo se encontrava.
Esta informação terá permitido à USAF, menos de 24 horas depois, realizar um ataque aéreo bem sucedido, que conduziu à destruição de um quartel-general o Estado islâmico na Síria.
O general americano, que revelou que foram usados no bombardeamento mísseis teleguiados JDAM, lançados de um bombardeiro B2 Stealth, escusou-se a revelar a técnica exata que foi usada para identificar o local em que a selfie foi tirada,
“Apenas posso adiantar que estávamos a monitorizar as redes sociais, e apanhamos um palerma numa selfie com o seu quartel atrás, a gabar-se das suas capacidades de comando e controlo”, contou o general, “e, para abreviar, fizemos algum trabalho sobre a foto e 22 horas depois aquele mesmo edifício tinha desaparecido“.
Segundo a Reuters, nas últimas 24 horas os Estados Unidos e a coligação que combate o Estado Islâmico lançaram 17 ataques aéreos sobre alvos na Síria e no norte do Iraque.
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