No primeiro dia em que assumiu a articulação política do governo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) conseguiu uma vitória para o governo no Senado, ao impedir nesta quarta-feira, 8, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar empréstimos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedidos a entidades privadas ou governos estrangeiros.
O BNDES tem concedido dinheiro do povo brasileiro para governos comunistas como os da Venezuela e Cuba.
São contratos mantidos em segredo absoluto.
Seis senadores que tinham assinado o pedido de criação da CPI retiraram suas assinaturas, o que inviabilizou as investigações. Pelas regras do Senado, são necessárias assinaturas de pelo menos 27 senadores para que uma comissão de inquérito seja criada. A oposição havia reunido assinaturas de 28 senadores, mas seis recuaram, caindo o número para 22. Sem as assinaturas mínimas, o requerimento com o pedido de criação da CPI não pode ser formalizado.
Autor do pedido de criação da CPI, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) impediu a leitura do pedido de criação da CPI no plenário do Senado antes que ele fosse arquivado. Ele retirou o documento e vai fazer uma nova ofensiva em busca de assinaturas de senadores favoráveis à comissão de inquérito, especialmente os do PSB, que ainda não decidiram se vão apoiar as investigações sobre o banco.
"Se o PSB autorizar, teremos o mínimo necessário para que a CPI seja criada, contando com parlamentares que não vão mais retirar as suas assinaturas", afirmou Caiado.
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