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Enquanto o maçom inglês Michel Temer começa a exerceu seu mandado de presidente paralelo, junto com os aliados Eduardo Cunha, Renan Calheiros e José Sarney, os petistas mais radicais, que nada fizeram para salvar Dilma Rousseff do "glory hole" presidencial, começam a aloprar nas redes sociais. Ontem, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, foi o primeiro a usar a conta no Twitter para esculachar Dilma e a cúpula do PT que aceita se submeter às vontades e luxúrias do PMDB.
Em três twuitadas de 140 caracteres, Tarso Genro decretou a morte política da Presidenta. O comissário gaúcho só faltou sepultá-la, enquanto prevê a proximidade do caos: "É constatação sobre decisão da Presidenta: PT está fora das decisões principais do governo. Que são as de corte político e econômico. Outra constatação para o bem e para o mal: PT é cada vez mais acessório no Governo. Não é nem consultado para medida dessa envergadura. Medidas extremas deste tipo, se não derem certo, geram uma crise muito maior do que aquela que a medida tenta resolver.
Vale repetir por 13 x 13: Na prática, Dilma Rousseff renunciou ao seu mandato. Abriu mão da direção Política, porque delegou as articulações ao seu vice-Presidente Michel Temer, que forma o "Quarteto Fantástico" com Eduardo Cunha, Renan Calheiros e o eterno imortal José Sarney. Já tinha pedido a direção da Economia, pois já tinha sido forçada a deixar tudo sob decisão de Joaquim Levy - o "Quinto Elemento", que é ministro da Fazenda dos banqueiros.
Dilma cometeu o pecado fatal. Merece cair porque passou um atestado público de inutilidade ao delegar seu indelegável poder presidencial de dirigir a política. Acuada por Cunha e Renan, rodeada por Temer e Sarney, e refém do humor e ações do Levy, Dilma será obrigada a brincar de "Glory Hole". Até quando ela aguentará ser violentada politicamente pelo PMDB, enquanto muitos rebeldes do PT também começam a molestá-la? Eis a dúvida conjuntural mais importante.
Orelhadas oficiais
Mas, no fim, acaba indo para novo cargo...
Brasil tragicômico
Reflexões do humorista Marcius Melhem, falando muito sério no programa "Marília Gabriela Entrevista, da GNT, domingo passado, 5 de abril:
"Um povo tão bacana e ao mesmo tempo com tanta coisa errada... Tanta coisa por fazer, tão atrasado. Estão lá atrás em diversas coisas fundamentais: saúde, educação, cidadania... Os lugares comuns que a gente aponta. E provavelmente nossos netos estarão aqui falando a mesma coisa. Temos uma classe política do pior nível possível, preocupada apenas com o seu próprio jogo de poder, sem ter um projeto para este País. Então é um País tragicômico. A gente tem muitas alegrias, geralmente as espontâneas que vêm do povo, ou as belezas naturais, que não dependem da gente".
"A nossa classe política, das pessoas que estão lá, você vê um extrato muito pequeno que realmente está ali tentando fazer alguma coisa de positivo, de construção de uma identidade desse País e de melhoria efetiva. O resto ali é puro jogo de poder. É gente criando crise ou abafando crise para sair bem dela, entendeu?"
Pode calar
O ministro Teori Zavascki, que cuida dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, concedeu habeas corpus ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para garantir que ele fique em silêncio, se quiser, logo mais, diante das perguntas dos parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na Câmara dos Deputados:
“Para que o paciente possa exercer livremente seu direito constitucional contra a autoincriminação, não pode ser ouvido na CPI como testemunha, que tem a obrigação de assinar termo de compromisso, pelo contrário, deve ser dispensado de tal compromisso”.
O depoimento de Vaccari (que começa a ser incinerado dentro do PT) tende a ser de extrema inutilidade...
Inédita do Moro
Inédita do Moro
Pela primeira vez, uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato tem ativos confiscados pela Justiça.
O juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal, onde a petralhada se borra de medo de sentar, determinou ontem o bloqueio de R$ 163 milhões da construtura Queiroz Galvão.
Moro atendeu à alegação do MPF de que a empresa participou do esquema criminoso de pagamento de propinas e de lavagem de dinheiro em contratos com a Petrobras, no valor de R$ 9 bilhões, entre 2006 e 2014.
Tese de Moro aceita...
O Supremo Tribunal Federal começa a aceitar a tese do juiz Sérgio Moro para manter corruptos presos.
O ministro Teori Zavascki afirmou ontem que não determina a soltura dos empreiteiros da companhia envolvidos na Operação Lava-Jato porque as prisões preventivas não violam o princípio da presunção de inocência (tese do juiz Sérgio Moro) e porque eles soltos podem voltar a cometer crimes, trazendo "sentimento de impunidade e de insegurança na sociedade" (tese do ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça - STJ).
Teori concorda que: "Poderá ser decretada (a prisão preventiva) para garantia da ordem pública - que é a 'hipótese de interpretação mais ampla e flexível na avaliação da necessidade da prisão preventiva. Entende-se pela expressão a indispensabilidade de se manter a ordem na sociedade, que, como regra, é abalada pela prática de um delito. Se este for grave, de particular repercussão, com reflexos negativos e traumáticos na vida de muitos, propiciando àqueles que tomam conhecimento da sua realização um forte sentimento de impunidade e de insegurança, cabe ao Judiciário determinar o recolhimento do agente'".
Palestra de hoje
Mais uma grande iniciativa do General de Divisão Gilberto Pimentel, Presidente do Clube Militar, que lidera a Campanha pela Moralidade Nacional.
Manda quem pode...
Quem não pode...
Grandiosidade da Pequenez política
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 9 de Abril de 2015
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