O juiz Sergio Moro sabe que José Dirceu mente.
Ele defendeu a quebra de sigilo do mensaleiro da seguinte maneira:
"Diante da notória influência de José Dirceu de Oliveira e Silva no Partido dos Trabalhadores e da prévia verificação de que as empreiteiras teriam se valido de consultorias fictícias para pagamento de propinas, razoáveis as razões para a decretação da quebra de sigilo bancário e fiscal diante dos lançamentos de pagamentos identificados".
Mas não foi só isso:
"Alguns contratos [de Dirceu] apresentam inconsistências que necessitam ser esclarecidas com o aprofundamento das investigações, sendo imprescindíveis as quebras de sigilo fiscal e bancário".
Um exemplo citado por Sergio Moro:
"Há prova de pagamentos da Engevix para a JD já em 2008, muito embora o contrato apresentado pela JD para justificar os pagamentos seja de 2010".
Consultorias fictícias para pagamento de propinas
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