quarta-feira, 9 de abril de 2014

Você moraria com um estranho?


fonte: IG

Com investimento de R$ 150 mil, site cruza dados de pessoas com interesses em comum para compartilhar moradia 

Imagine passar a dividir o mesmo teto com uma pessoa que você acaba de conhecer. Essa é a proposta do site Moove In, lançado em março. A startup cruza o perfil de desconhecidos com algo em comum – além do orçamento reduzido e da necessidade de se mudar para uma determinada cidade.
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Arthur Lima e Beatriz Varella, fundadores do Moovin – Divulgação
Com aporte inicial de R$ 150 mil, recebido da incubadora Jurema, os fundadores da empresa investiram em pesquisa, design e no software que aproxima usuários em busca de moradia e com os mesmos interesses. As redes sociais dão uma mãozinha no processo para localizar amigos de amigos.
Startup une desconhecidos para dividir aluguel
Beatriz Varella, uma das fundadoras do site, conta que a startup surgiu de conversas com quem divide ou já dividiu moradia. “Percebemos dificuldades nesse processo, em especial no relacionamento entre os moradores quanto a afinidade e perfil”.
Uma pesquisa feita pelos fundadores da startup com 209 participantes constatou que 58% dos internautas preferem encontrar um parceiro por indicação de amigos ou parentes, e o restante por outros meios (internet e anúncios).
Para Beatriz, o brasileiro resiste em morar com estranhos especialmente por desconhecer a personalidade do outro. “Acaba sendo mais fácil mudar com quem você já conhece, mas não é um pré-requisito. O importante mesmo é ter certas afinidades, personalidade e interesses em comum”, acredita.
Concebida em 2013, a empresa já recebeu cadastros de interessados em dividir aluguel em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. “Nosso plano é atingir as principais cidades do País ainda este ano, com foco nas universitárias”, diz Beatriz.
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Mapa dos cadastros com vagas para dividir aluguel no Brasil – Divulgação
Nas duas primeiras semanas de vida, o site recebeu 1.200 usuários cadastrados e 150 vagas de quarto individual ou compartilhado para dividir, segundo a fundadora. “Nosso objetivo é que esse número seja de 150 mil até o final do ano, a partir de esforços de divulgação paga, social media e dos próprios usuários”.
A inspiração do negócio também veio do modelo existente em outros países, como o EasyRoommate, conhecido no Brasil como EasyQuarto. Mas o diferencial da startup brasileira, observa Beatriz, é o propósito de conectar pessoas com os mesmos interesses.
Com serviço gratuito por enquanto, a empresa planeja se rentabilizar com a oferta de assinatura de serviços adicionais para quem procura parceiros de aluguel. Outra forma de criar faturamento será por meio de parcerias com imobiliárias e proprietários de imóveis.

Fonte: IG -  Taís Laporta

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