terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Joaquim Barbosa reaparece dizendo que o regime petralha chegou à degradação institucional

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014


Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, definiu como "degradação institucional" a declaração da presidente petista Dilma Rousseff, dada nesta segunda-feira (22), segundo a qual o Ministério Público será consultado para elucidar se possíveis ministeriáveis estão envolvidos em algum grau com escândalos de corrupção. Em sua conta oficial no Twitter, Joaquim Barbosa publicou quatro mensagens com críticas à presidente, sem referir-se nominalmente a Dilma. "Que degradação institucional! Nossa presidente vai consultar órgão de persecução criminal antes de nomear um membro do seu governo", afirmou no primeiro texto. Poucos minutos depois, o ex-ministro voltou à carga: "Há sinais claros de que a chefe do Estado brasileiro não dispõe de pessoas minimamente lúcidas para aconselhá-la em situações de crise". 

Cerca de meia hora após as primeiras mensagens, Joaquim Barbosa criticou também os nomes que têm sido aventados para ocupar a vaga que era dele no Supremo Tribunal Federal —entre os cotados, há dois membros do governo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. "Onde estão os áulicos tidos como candidatos a uma vaga no STF, que poderiam esclarecer: Ministério Público não é órgão de assessoria!", prosseguiu Joaquim Barbosa. "Ministério Público é órgão de contenção do poder político. Existe para controlar-lhe os desvios, investigá-lo, não para assessorá-lo", conclui ele, na última postagem. Mineiro, Joaquim Barbosa se mudou a cidade do Gama, no entorno de Brasília, para morar na casa de uma tia. Lá, ingressou por concurso no Ministério Público Federal. Por fim, em sua última mensagem, o ex-ministro Joaquim Barbosa publicou uma frase em francês (ele também fala alemão e inglês): "Du jamais vu!" —em português, "inédito".

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