Pissarro, Criada Sentada no Jardim em Eragny (1884)
Passa a vida? Continua...
Porque o tempo é que flutua,
como um rio de veludo,
sobre todos, sobre tudo...
À sua margem sonhamos:
de onde viemos? aonde vamos?
E o destino indiferente
vai impelindo a torrente...
Passa a vida? Continua...
Com o tempo quem passa é a gente.
Mas, vida, se nós passamos,
de onde viemos? aonde vamos?
Porque o tempo é que flutua,
como um rio de veludo,
sobre todos, sobre tudo...
À sua margem sonhamos:
de onde viemos? aonde vamos?
E o destino indiferente
vai impelindo a torrente...
Passa a vida? Continua...
Com o tempo quem passa é a gente.
Mas, vida, se nós passamos,
de onde viemos? aonde vamos?
Nascido em Amarante, PI, o poeta simbolista Antônio Francisco da Costa e Silva, conhecido apenas por Da Costa e Silva (1885-1950), formou-se advogado pela Escola de Direito do Recife. Foi funcionário do Ministério da Fazenda e trabalhou em vários estados, como Maranhão, Amazonas, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Na poesia, estreou com o livroSangue (1908), ao qual se seguiram os volumes Zodíaco (1917),Verhaeren (1917), Pandora (1919) eVerônica (1927). Suas Poesias Completas já tiveram quatro edições: em 1950, 1975, 1985 e 2000.
Da Costa e Silva é pai do também poeta, diplomata e especialista em estudos africanos Alberto da Costa e Silva, já boletinizado no poesia.net n. 205. Alberto, aliás, merecidamente, foi agraciado com o Prêmio Camões de 2014.
Na poesia, estreou com o livroSangue (1908), ao qual se seguiram os volumes Zodíaco (1917),Verhaeren (1917), Pandora (1919) eVerônica (1927). Suas Poesias Completas já tiveram quatro edições: em 1950, 1975, 1985 e 2000.
Da Costa e Silva é pai do também poeta, diplomata e especialista em estudos africanos Alberto da Costa e Silva, já boletinizado no poesia.net n. 205. Alberto, aliás, merecidamente, foi agraciado com o Prêmio Camões de 2014.
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