Conheci as sombras da indecisão
na tua estrada interrompida,
e a vida,
tolhida pela foice da realidade
amassou sem piedade
o meu pão
que de ló,
foi a dó,
da minha mãe,
do meu irmão,
retalho de coração
ainda banhado em amargura,
e por lembrar da tua figura
procuro no céu um atalho que
me leve a ti com rapidez
mas falho,
talvez,
porque somente no lampejo
dos raros sonhos te vejo,
e almejo compadecido
encontrar-te em breve,
de alma fresca, sorriso leve
pra dizer com um abraço
o quanto doeu tua ida
pois nem mesmo o Aurélio
com a toda a diversidade
conseguiu traduzir com verdade
a imensurável saudade
que ainda sinto de ti,
Velho.
na tua estrada interrompida,
e a vida,
tolhida pela foice da realidade
amassou sem piedade
o meu pão
que de ló,
foi a dó,
da minha mãe,
do meu irmão,
retalho de coração
ainda banhado em amargura,
e por lembrar da tua figura
procuro no céu um atalho que
me leve a ti com rapidez
mas falho,
talvez,
porque somente no lampejo
dos raros sonhos te vejo,
e almejo compadecido
encontrar-te em breve,
de alma fresca, sorriso leve
pra dizer com um abraço
o quanto doeu tua ida
pois nem mesmo o Aurélio
com a toda a diversidade
conseguiu traduzir com verdade
a imensurável saudade
que ainda sinto de ti,
Velho.
Vinícius Cruz tem 38 anos, é carioca, flamenguista e professor de artes marciais. Teve seu primeiro contato com a poesia no fim dos anos 90, por meio de dois grandes amigos e poetas: Sergio Gramatico Junior e Pedro Lago. Atualmente trabalha na publicação de seu primeiro livro.
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