De 12 a 15 de maio, os integrantes vivenciaram o famoso universo tecnológico israelense em um programa coordenado e oferecido pela Universidade de Tel Aviv. Visitaram grandes corporações e start-ups, trocaram ideias com seus decanos e jovens empreendedores visionários, e encerraram a agenda participando da homenagem promovida pela instituição a Fernando Henrique Cardoso.
O encontro com o empresário e investidor israelense Yossi Vardi, considerado o “padrinho” de mais de 60 start-ups de seu país, fez parte da agenda inaugural de atividades dos 18 empresários brasileiros que integraram o Seminário de Imersão em Israel como “Start-Up Nation”. Mais do que isso, deu o tom do que estava por vir: três dias intensos, durante os quais os executivos conheceram as características que levam Israel a se posicionar como “start-up nation”. “Grande parte das start-ups criadas nos últimos 10 anos em Israel tem sob sua liderança ex-alunos da Universidade de Tel Aviv. Nossa proposta foi realizar um seminário prático, baseado em encontros e visitas a empresas, a partir dos quais nossos convidados pudessem entender os conceitos e práticas que fazem com que Israel ocupe essa posição”, explicou Herman Richter, responsável pelas relações da Universidade de Tel Aviv com a América Latina e Espanha. Outro objetivo desse programa foi aproximar o empresariado brasileiro dos jovens empresários israelenses responsáveis, em grande parte, pela posição de destaque de Israel como uma das principais desenvolvedoras e provedoras mundiais de inovações nas áreas de tecnologia médica, biológica, biotecnologia, de informática e de comunicações. “Trouxemos do Brasil um grupo de grande representatividade no universo dos negócios. Propiciamos, mais do que uma perspectiva teórica, uma vivência ‘in loco’ do segredo do sucesso israelense”, afirmou o diretor da Conib Eduardo Wurzmann, que acompanhou a missão. Segundo o participante Gilberto Mautner, co-fundador da Locaweb – uma das empresas líderes em hospedagem de sites na América Latina —, a agenda propiciou o contato real com tudo o que se lê e ouve a respeito de Israel como “start-up nation”. “Pudemos entender onde nasce o empreendedorismo dentro da sociedade israelense, desde a passagem do jovem pelo Exército e, em seguida, o incentivo que recebe dentro da universidade, em especial a de Tel Aviv. Também vimos como a cultura do país está intrinsicamente ligada ao empreendedorismo: a ousadia e a perseverança são marcas registradas do israelense, o que é certamente um dos fatores que os colocam na liderança de tantas áreas, sejam industriais ou acadêmicas”. O segundo dia de atividades esteve focado na troca de experiências com executivos de start-ups e visitas a grandes empresas do segmento de tecnologia. O encontro com diretores da TaKaDu, companhia de gerenciamento de água que conta com pouco mais de 30 funcionários e atende a clientes globais, foi um dos eventos de maior impacto nesse dia entre os integrantes. “Nesse momento, em que o Brasil enfrenta impasses importantes no que diz respeito ao abastecimento de água, muitos participantes vislumbraram a oportunidade de trazer a tecnologia dessa empresa para o Brasil”, contou Eduardo Wurzmann. A Rad DATA Communications e a Babylon também fizeram parte da agenda. Como resultado da combinação entre visitas a empresas com décadas de existência e as novíssimas start-ups, foi possível experimentar outro diferencial do universo tecnológico israelense: o envolvimento e a cooperação entre as diferentes gerações de empresários. “Na Babylon, conversamos com seu presidente, Noam Lanir, e pudemos acompanhar o longo histórico da empresa que, com agilidade, conseguiu contornar todos os vieses. Já na Genome, sentimos o ambiente superinformal que caracteriza as start-ups, pois estivemos com jovens de 30 anos que, vestindo jeans e chinelos de dedo, têm uma incrível formação acadêmica e uma larga visão de negócio. Ficou muito claro, na conversa com todos, que existe entre nas empresas um clima de apoio mútuo e uma grande troca, algo como um ‘sistema’ de cooperação que se auto-alimenta. No Brasil, não vivenciamos isso: as gerações são muito descoladas uma da outra e, no mundo hightech, a idade máxima dos profissionais não passa dos 30 anos. É fenomenal essa combinação israelense entre a experiência dos veteranos e a energia criativa da nova geração”, contou Claudio Terra, diretor de Inovação e Gerenciamento do Conhecimento da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein. Empresas de tecnologia médica pautaram a agenda do terceiro dia. Os visitantes tiveram encontos com líderes das empresas Enzymotec, CaesarStone, Nielsen Innovate Incubator e Itamar Medical. A visita dos empresários a Israel foi encerrada com sua participação em uma grande evento em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que recebeu da Universidade de Tel Aviv o título de “Doutor Honoris Causa”. |
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sexta-feira, 23 de maio de 2014
Empresários brasileiros desbravam a alta tecnologia israelense
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