QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013
Imagine se seria possível a seguinte cena em uma empresa privada: o novo administrador, chamado para explicar qual sua estratégia financeira para o Conselho de Administração, diria: "A estratégia é deixar os recursos do Tesouro somente para a folha salarial e os mínimos constitucionais. O resto é por empréstimo". O "gênio" seria defenestrado na mesma hora, e teria muita sorte se os conselheiros da empresa não chamassem um serviço de saúde com camisa de força para retirá-lo do local. Pois esse "gênio" existe no governo do peremptório governador petista Tarso Genro. E, parece, a sua cartilha foi aceita por todos. O "gênio" é o secretário gaúcho de Planejamento, João Motta. Ele é o verbalizador dessa tese esdrúxula. Mas, é o que está vingando no governo petista. É o que explica o fato de que o governador petista, o peremptório Tarso Genro, tenha tomado empréstimos de R$ 5,9 bilhões em apenas dois anos e dois meses de governo. O dinheiro não chegou, mas virá. São R$ 10 milhões de dívidas novas por dia útil. O governo anterior não pegou um só tostão de dívida, diminuiu o valor da dívida, produziu o déficit zero e com isto criou condições para abrir margem de endividamento de até R$ 1,5 bilhão, o que Yeda Crusius não utilizou. Mas, Tarso Genro ultrapassou o limite, desconheceu completamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, não importando autorizações ilegais promovidas pela presidente Dilma Roussef. Além de afundar o Rio Grande do Sul em dívidas, o governo estadual do PT afoga o Tesouro com déficits cada vez mais monumentais (este ano, o déficit irá a R$ 1,9 bilhão, contra R$ 1 bilhão no ano passado), o que significa que nem o maluco conselho do secretário João Motta é seguido pelo angustiado secretário da Fazenda, seu colega Odir Tonnolier, que já não sabe mais o que fazer diante de tanta irresponsabilidade. Peremptoriamente, Tarso Genro, conseguiu pegar as contas com déficit zero e transformou-as velozmente num saco sem fundos novamente, como aconteceu durante 40 anos. Qualquer especialista que se debruçar sobre as contas públicas estaduais, perceberá que o cenário é catastrófico. Está mais do que na hora de impor ao governo do Rio Grande do Sul uma Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal. Mas, nada acontecerá, porque os gaúchos têm uma assembléia legislativa completamente inútil.
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