quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O CARÁTER E O SUCESSO, por Magu


imagesTraços de personalidade que importam tanto quanto a inteligência para se dar bem na escola e na vida. Há evidèncias cada vez mais fortes que esses traços são determinantes. Essa nova visão da educação pode mudar a forma como famílias orientam os jovens e escolhem as escolas. Além de importantes, podem ser ensinados e desenvolvidos em sala de aula, junto com física, biologia, etc.
Perseverança, autocontrole, extroversão, protagonismo, curiosidade, trabalho em equipe, lista montada pelo Instituto Ayrton Senna para a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, responsável pelo PISA, o principal índice de qualidade na educação internacional.
Camila Guimarães, no artigo Fronteiras da Educação,  diz que, nas últimas duas décadas, acreditou-se que bastava ser inteligente e aprender a fazer cálculos, interpretar textos e gráficos, relacionar fatos e analisá-los criticamente. Vestibulares e avaliações de desempenho cobram isso. Mas há um novo movimento de estudos de educadores, psicólogos e economistas, que começa a olhar para o sucesso (e o fracasso) dos alunos de outro jeito.
Há vários jargões científicos para definir essas habilidades. Na psicologia, são estudadas como “traços de personalidade ou de caráter”. Os economistas dedicados à educação as chamam de “habilidades não cognitivas”. Os educadores, de “características socioemocionais”.
Mas o que vale mesmo é o mercado de trabalho, que buscam as “habilidades do século XXI”. O grupo de fatores relacionados acima não podem ser medidos pelos testes de Q.I.
A ASAP, empresa especializada em recrutar jovens profissionais recém-formados e trainnes para grandes empresas, por sua presidente, afirma que eles chegam ao mercado de trabalho sem algumas características cruciais, como: capacidade de assumir riscos, terminar uma tarefa, conseguir concretizar uma idéia. Esse tipo de lacuna na formação pode comprometer a continuidade dos estudos, não importa o quanto inteligente ele seja.
É uma verdadeira pena que a revista Época não disponibilizou na blogosfera o excelente artigo por inteiro, mesmo a revista sendo de 21 de outubro. Mas, como sempre, os interesses comerciais falam mais alto. Procurei editar de forma curta, tentando não fazer com que perdesse o sentido.
Os leitores poderão ver a primeira parte do artigo em http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/10/bcaraterb-se-aprende-na-escola.html

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