quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mais do que imóvel, o corretor deve vender serviço! - FERNANDA FARIA

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Nos dias de hoje, a corretagem de imóveis é um segmento em expansão. Sendo assim, o número de profissionais prestando serviço neste mercado é enorme e vai continuar crescendo.
Diante deste quadro, é fundamental que o corretor desenvolva mecanismos que o façam se destacar em meio à concorrência. A prestação de serviço de maneira diferenciada garante que este profissional não seja apenas mais um nome entre tantos outros. É o atendimento – e não o imóvel vendido – que faz com que seu nome seja lembrado. Para o bem e para o mal.
O sucesso de um atendimento está ligado diretamente à quantidade de informação que foi reunida sobre o cliente. Este é o ponto fundamental, pois é a partir do perfil do interessado que se traça a estratégia a ser adotada. Portanto, não existem dois atendimentos iguais. Sabe-se que, em um mercado aquecido, tempo é um artigo em falta, mas o corretor que se esforça para prestar um serviço personalizado está criando a base de uma relação duradoura.
Talvez essa seja a palavra-chave: duração. Para que esse relacionamento corretor/cliente prossiga no longo prazo, o profissional precisa vender o serviço. Se esta etapa for bem-
sucedida, a negociação do imóvel é uma consequência natural. Mas o que seria um serviço qualificado? Seria, entre outras coisas, mostrar para o cliente que você tem muito mais a oferecer do que o imóvel propriamente dito.
Por exemplo: deixe claro para o cliente que você não é simplesmente um “vendedor”, mas sim um profissional que tem um amplo conhecimento do mercado no qual trabalha. Depois que o contato for estabelecido, apresente tendências, mostre-se atualizado com o panorama atual do mundo imobiliário.
Entretanto, sempre tenha a personalização do serviço em mente. Questões como conjuntura familiar, faixa etária e poder aquisitivo devem nortear o contato. Não bombardeie o cliente com novidades que você sabe que não serão úteis para ele.
Além disso, mostre-se flexível durante a negociação. Apresente opções de financiamento, dê suporte a questões de documentação e faça todo o possível para que o cliente perceba que você é um facilitador. Assim, caso a venda do imóvel não seja concretizada, ele terá a certeza de que não foi por “má vontade” do profissional, mas sim por outras razões.
E, em caso de sucesso, não deixe que o relacionamento se encerre aí. Faça com que o cliente saiba que pode contar com você em caso de problemas posteriores, que você não vai abandoná-lo. E mantenha contato, apresentando novidades do mercado imobiliário compatíveis com o perfil do cliente.
A partir daí, ele se lembrará de você para novos negócios ou indicações. Isso é fidelização.

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