Uma creche construída na Rua Minas Gerais, Centro de Cerejeiras (RO), chama a atenção de quem trafega pela região. Concluída no ano de 2010, a obra, que custou mais de R$ 1 milhão, ainda não foi inaugurada pela prefeitura. Realizado em parceria com o Governo Federal, o projeto deveria estar atendendo crianças com idade de zero a três anos. Quem mora no bairro e precisa pagar alguém para cuidar dos filhos se diz indignado com a situação.
É o caso da doméstica Tânia Pereira Silva, que espera uma vaga na creche há mais de um ano. “Enquanto vou trabalhar fora, preciso pagar alguma babá para ficar com o meu filho. Essa despesa pesa no orçamento mensal”, afirma. Tânia mora a uma quadra da Escola Infantil Isabel Oliveira de Almeida. Segundo a mãe, por diversas vezes a Secretaria de Educação anunciou em carro de som o inicio das atividades da creche, em agosto deste ano. “Fui lá, fiz a inscrição e até agora estou esperando”, diz.
É o caso da doméstica Tânia Pereira Silva, que espera uma vaga na creche há mais de um ano. “Enquanto vou trabalhar fora, preciso pagar alguma babá para ficar com o meu filho. Essa despesa pesa no orçamento mensal”, afirma. Tânia mora a uma quadra da Escola Infantil Isabel Oliveira de Almeida. Segundo a mãe, por diversas vezes a Secretaria de Educação anunciou em carro de som o inicio das atividades da creche, em agosto deste ano. “Fui lá, fiz a inscrição e até agora estou esperando”, diz.
Jane Faustino também vive este mesmo dilema há quase seis meses, quando o município pediu para os pais fazerem a matricula de seus filhos. “Eles disseram que iriam funcionar em agosto. Até agora estou na expectativa, pois não consegui colocar ele em nenhuma das outras duas creches existentes na cidade”, afirma. Mãe de um menino de dois anos de idade, Jane afirma precisar pagar alguém para ficar com o filho, enquanto sai para trabalhar de doméstica.
Segundo a vice-prefeita de Cerejeiras, Lisete Marth, a escola infantil não começou a funcionar por conta do muro que precisa ser construído entorno do prédio. “A gente havia aberto licitação para as empresas, mas o setor jurídico da prefeitura deu parecer contrário para a empresa vencedora. Ao ser negado, a construtora decidiu recorrer na justiça e isso demorou”, afirma. Ao G1, a vice-prefeita afirma que no local precisa ser feito o alambrado e a implantação da jardinagem.
Segundo Marth, a justiça não deu liminar favorável para a primeira construtora inscrita na licitação, sendo repassada agora para a segunda empresa. “A ideia é começarmos as atividades no inicio de 2014, pois já estamos encerrando mais um ano”, conta. A Secretaria de Educação municipal já fez um levantamento do número de crianças moradoras do bairro. As famílias inscritas serão avaliadas por assistentes sociais, segundo a prefeitura.
Para evitar depredações ou pichações ao prédio, a prefeitura colocou vigias para ficar em tempo integral na creche. Durante o dia, apenas uma pessoa ficou responsável pelo monitoramento. Durante a noite, dois homens se revezam.
As obras da creche foram iniciadas em setembro de 2009 e foram concluídas em maio de 2010.
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