quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Roseana inaugura mais hospitais sem médicos: MA 'marabolante'


Posted: 10 Sep 2013 12:25 PM PDT
João Batista Passos

Os problemas divulgados esta semana sobre um hospital do Programa Saúde é Vida, em São Felix de Balsas, sul do estado, é apenas um reflexo da má aplicação dos recursos públicos maranhenses. Este é um dos 72 hospitais que seriam entregues até o fim de 2010 (ano em que Roseana foi reeleita). Durante a campanha, este foi o principal artificio de ludibriamento do povo. Ao que tudo indica, foi o último aceito pela população maranhense. Até o momento, pouco mais de 20 unidades foram entregues e muitas destas não funcionam.

Em Matinha, hospital foi inaugurado, mas está fechado
Estes hospitais foram gestados apenas para efeitos de marketing político. A construção de hospitais em pontos estratégicos do estado teria mais exito, alem de economizar recursos, que poderiam ser utilizados na compra de equipamentos.

A verdade é que a aplicação desordenada de recursos tem por intuito tentar manter a oligarquia no poder, alem de, em caso mais grave, servir para o desvio de dinheiro, uma vez que não existe uma fiscalização eficiente da aplicação dos recursos.

Os problemas relacionados aos hospitais do Programa Saúde é Vida acontecem em diversas cidades do estado. Em Matinha, por exemplo, o hospital foi entregue no dia 13 de agosto pela governadora Roseana Sarney, e até hoje (10/09) encontra-se com as portas fechadas.

Os Hospitais de Lago do Junco, Tufilândia e Benedito Leite também foram abandonados pelo Governo do Estado após a inauguração.

Observa-se que, assim como no oriente médio, principalmente nos Emirados Árabes Unidos, no Maranhão brotam inúmeros projetos mirabolantes, a única diferença é que lá as obras são executadas e dão até resultados, enquanto que aqui as obras não são concluídas e, quando são, se transformam em "elefantes brancos".

E a nova estrategia da mídia oligarca é dizer que tudo o que é dito sobre os péssimos indicadores maranhenses se baseiam em achismos, como se os índices divulgados por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas) não fossem suficientes para comprovar o que está em cada esquina, de cada cidade deste estado.

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