24/07/2013
Lívia Dornelles
Estamos vivendo os primeiros anos do século XXI. São tempos de pós modernidade com muitas mudanças em todos os âmbitos do conhecimento humano. Como exemplo temos a internet que tem facilitado o acesso à informação transformando, o planeta numa verdadeira aldeia global.
O ciberespaço é outra palavra que chegou para ficar. É o mundo virtual onde as pessoas interagem através de redes sociais. O termo foi inventado por Willian Gibson no livro de ficção científica “Neuromancer”, mas que hoje já usado é usado como sinônimo de internet.
Através dos sites de busca a gente tem a noção de tudo o que sequer está ali à nossa frente. Assim cada título se dobra em dois ou mais subtítulos, aos milhões. Em 2006 a internet já contava com cem milhões de sites disponíveis. No Brasil, até há pouco tempo o Orkut era o site mais acessado e cerca de 730 mil brasileiros visitavam chats diariamente.
Outra categoria de sites acessados são os de sexo virtual. Dois milhões de americanos acessam estes sites por dia.
O que é virtual é aquilo que não é palpável é abstração de algo real, ou seja, é algo simulado.
“Num sentido mais específico, sexo virtual é a interação entre pelo menos duas pessoas que trocam mensagens provocativas e eróticas entre si, 10 o que faz dele um tipo de “jogo masturbatório”. 11 Poder-se-ia comparar o cibersexo com o café descafeinado, com o creme sem gordura e com a cerveja sem álcool. As pessoas obtêm o produto e, ao mesmo tempo, retiram dele o elemento maligno. Deste modo, o “sexo virtual seria um sexo sem sexo”,12 livre do risco de contrair uma doença sexualmente transmissível ou enfrentar uma gravidez indesejada. A razão é óbvia, no cibersexo os “participantes não tocam o outro, mas tocam-se para o outro”.13 Assim, o orgasmo provocado pela estimulação online seria o “resultado de uma masturbação assistida”.14 Parágrafo retirado do artigo do Centro de pesquisas Ellen G. White.
Esta prática cada vez mais acentuada, comprova que os casamentos desgastados levam homens e mulheres a buscar inovações que não demandam compromissos e nem tampouco são consideradas traição pelas leis, porém é comprovado que quando da descoberta pelo parceiro ou parceira que se sente traído muitas relações acabam. Assim como a prática entre os parceiros que era virtual, pode passar a ser real e novas relações podem dar certo na vida real. E quem viver verá que muitas das mudanças na sociedade das relações afetivas terão grandes transformações com o advento da internet.
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