quarta-feira, 17 de julho de 2013

MESA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE ACHA QUE TARSO GENRO PREVARICOU AO IMPEDIR AÇÃO DA BRIGADA MILITAR, E CASO PODE VIRAR EM PEDIDO DE IMPEACHMENT


Posted: 16 Jul 2013 12:56 PM PDT
Do jornalista Políbio Braga - O governador do Rio Grande do Sul não  enviou força policial para proteger a Câmara dos Vereadores. É o seu método preferido:  usar o cargo em que está e os poderes que tem, contra os adversários. Já fez isto com a Polícia Federal contra Yeda Crusius. Nada se encontrou no processo de Santa  Maria e o Tribunal Regional Federal mandou expurgar Yeda Crusius da denúncia. Tarso Genro, que já recebeu líderes dos ativistas em reunião no Palácio Piratini, há três semanas, é um neomarxista de  estilo positivista do século 19, início dos 20, acrescido do que aprendeu no leninismo. No final, sempre sai perdendo. Sua carreira está na aposentadoria. Já aos vereadores faltou coragem para apelar imediatamente ao Judiciário e sabedoria política para abandonar o prédio e legislar em outro local,  já que o prédio é o mínimo. Suas idéias é que valem, para fazer andar o Poder Legislativo e não fazê-lo sufocar, como querem os invasores. O editor também está estupefato pela falta de apoio decisivo de entidades como OAB e ARI e dos próprios partidos, aos vereadores e aos jornalistas que estão sendo impedidos de trabalhar no local, em clara violação da Constituição da República. Em entrevista concedida na Assembléia Legislativa, o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Thiago Duarte, solicitou que seja feita uma investigação sobre o possível uso político da Brigada Militar pelo governador Tarso Genro. Ele denunciou que enviou tres e-mails para a Casa Civil pedindo a intervenção da Brigada Militar para desalojar invasores que ocupam a Câmara e, no entanto, ainda aguarda a resposta. O vereador Idenir Cecchim (PMDB) chegou a mencionar a abertura de um processo de impeachment de Tarso Genro: “Os vereadores querem trabalhar e pedimos para que o governo cumpra essa reintegração. Não podemos permitir que o governador do Estado, que é costumeiro em descumprir ordens, faça isso. Podemos até mesmo pedir um impeachment”.

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