23/06/2013
Giulio Sanmartini
Uma quantidade grande da lenha que alimenta a fogueira dos indignados na ruas das cidades brasileiras, vem das aberrações cometidas nos preparativos para abrigar as Copas das Confederações e do Mundo (2014).
Ao perceber isso, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, afirmou sem deixar dúvidas: “O Brasil nos pediu para sediar a Copa do Mundo. Nós não impusemos a Copa do Mundo ao Brasil. É evidente que foi preciso construir estádios”.
O Brasil citado, na realidade, chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, que além de enriquecer sua expressão preferida: Nunca ninguém viu na história desse país, viu uma chance imperdível de encher mais ainda os bolsos de dinheiro da corrupções, que virá da construção dos estádios.
A Copa das Confederações mostra que as arenas não estão concluídas e muito menos as obras de infra-estrutura. Os gastos previstos inicialmente em 5 bilhões de reais, já somam 28 e o ministério do Esporte previne que vem mais ainda. (Leia Voltando ao deputado Romario – 18/6).
Em fim, por interesses escusos de Lula e sua súcia, com a conivência da “Dona Presidenta”, o país se propôs a organizar um evento sem estar minimamente capacitado para tal.
Vale lembrar algo parecido que ocorreu na primeira metade dos anos 1980. O país era governado pelo último dos generais presidente, João Baptista Figueiredo (1918/99) e o presidente da FIFA (Fédération Internationale de Football Association) de então era o brasileiro João Havelange, do qual ainda se desconhecia o lado desonesto. Este foi ao presidente Figueiredo e ofereceu a Copa do Mundo de 1986 para o Brasil, que recusou curto e grosso, como era seu estilo: “Você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você já viu a seca do nordeste? E você acha que eu vou gastar dinheiro com estádios de futebol?”.
Pois é, o general morreu com o mesmo patrimônio que tinha anos antes de ser presidente. Já o que se diz torneiro mecânico, está milionário, assim como seus filhos. O “Filho do Brasil”, esperto como ele só, percebeu que a Copa do Mundo seria um filé para quem não tem escrúpulos.
Uma nação, que nas urnas troca gente instruída e honesta, por um larápio semi-analfabeto, torna-se um país sem futuro.
Mas o povo está nas ruas para resgatar o futuro que lhe foi vilmente roubado.
(*) Fonte: Blog do Beto
Nenhum comentário:
Postar um comentário