A notícia está publicada no site Flit Paralisante, página eletrônica mantido pelo delegado José Conde Guerra e frequentada pela comunidade policial. Dá conta da punição aplicada ao delegado que presidente um inquérito instaurado a pedido do Coronel Telhada, ex-comandante da ROTA, cujo nome aparece envolvido em uma série de desvios de conduta em relatórios de inteligência feitos pela Polícia Civil e engavetados pelo secretário Antônio Ferreira Pinto.
A investigação foi aberta a pedido de Telha e do filho dele, denunciado nos relatórios por envolvimento com quadrilhas de roubo a caixas eletrônicos, entre outras acusação de igual gravidade. Os investigados são os jornalistas Fernando Mitre, Diretor Nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, Sandro Barboza, autor da série de reportagens que trouxe o à tona, Fábio Pannunzio, editor deste blog, e José Conde Guerra, que reproduziu o material do Blog do Pannunzio.
A denúncia do Flit Paralisante ressalta o perfil autoritário de Ferreira Pinto, um homem que tem movido montanhas para impedir a divulgação de fatos escandalosos acerca de sua gestão à frente da pasta. Ele elogiou o comportamento execrável de uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil que seviciou moralmente e despiu à força uma escrivã acusada de concussão, conspirou publicamente contra um ex-assessor vazando documentos sigilosos para o jornal Folha de São Paulo e, o mais grave, mandou engavetar os relatórios dei nteligência que denunciavam o envolvimento da PM com o tráfico e o PCC.
Segue a íntegra do posto do Flit Paralisante.
A pedido do Coronel Telhada e do filho , o repórter Sandro Barboza, o diretor de Jornalismo da Band, Fernando Mitre, o jornalista Fábio Pannunzio e Roberto Conde Guerra estão respondendo a um inquérito por suposto crime contra a honra no caso dos relints18e19 ( relatórios de inteligência ) da Secretaria de Segurança Pública.
Barboza e Mitre já foram ouvidos.
O delegado-assistente do 13 DP, Carlos Arezio Biondi, disse que não poderia fazer nada porque as reportagens foram baseadas em documentos da Secretaria de Segurança Pública, e que se alguém cometeu crime contra a honra da família Telhada foi “a Polícia Civil”.
Mesmo assim foi pressionado pela Secretaria a tocar o inquérito.
Quando informou que não poderia fazer mais nada acabou imediatamente transferido.
Nos próximos dias seremos chamados para prestar esclarecimento por termos reproduzido as reportagens da Band no Flit.
O atual delegado presidente do inquérito, pretensamente, estaria sendo obrigado , como forma de intimidar e retaliar , a representar pela quebra de sigilo da correspondência telemática, telefônica e buscas domiciliares para apreensão de computadores, mídias e domumentos encontrados com os investigados.
Todo cuidado é pouco!
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