quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O STJD agoniza, por Nando Gross



31 de outubro de 2012
O presidente do STJD não poderia ter aceitado o pedido do Palmeiras por uma razão muito simples: o gol de Barcos foi marcado com a mão. Mas o futebol não está muito preocupado com isso.
O argumento que levou Flávio Zveiter a impugnar a partida teria sido o depoimento de uma repórter de que o Delegado da partida teria perguntado a ela e outros colegas de imprensa se o gol teria sido marcado com ou não com a mão.
Ora, até posso imaginar que alguém possa ter olhado na TV. Mas ninguém assumiu. O quarto árbitro Jean Pierre trouxe para si a responsabilidade, ponto final.
Agora, imaginar que um árbitro iria anular um gol porque o delegado teria se valido de um rápido depoimento de uma repórter gaúcha que ele não conhecia e que naquele momento favorecia um time do Rio Grande do Sul, convenhamos.
Talvez isso realmente chame atenção para o que acontece no futebol brasileiro. Um tribunal que se presta a isto não precisa existir. O STJD vem atrapalhando o futebol brasileiro há muitos anos e agora chega ao absurdo de acatar um pedido imoral destes e que não está à altura da história do Palmeiras.

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