A equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém está desenvolvendo o biopâncreas. “O principal problema com a diabetes não é a própria doença, mas os efeitos colaterais causados pelas flutuações nos níveis de glicose. Sendo assim, a ideia é secretar a insulina diretamente para a corrente sanguínea, eliminando a necessidade de medição de glicose e as tentativas de regular seus níveis com injeções”, explica o professor Eduardo Mitrani, que lidera os pesquisadores.
A tecnologia está sendo testada em vários estudos em Israel e, em breve, deverá ser aprovada pelo FDA (EUA) e pelo seu homólogo canadense Health Canada, a fim de iniciar os ensaios clínicos nos dois países. Se tudo correr bem, um pâncreas artificial possivelmente estará no mercado dentro de cinco anos.
A diabetes, uma doença na qual o organismo é incapaz de regular os seus níveis de açúcar no sangue, está crescendo em proporções epidêmicas. Em 2035, quase 600 milhões de pessoas terão algum tipo de diabetes, seja do Tipo I, anteriormente conhecida como diabetes juvenil, em que as pessoas nascem com a condição de não produzir a insulina necessária para regular a glicose no sangue, ou diabetes Tipo II, adquirida, que geralmente se desenvolve em pacientes com problemas de peso.
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