Nada deve doer tanto em Lula ultimamente do que as críticas que lhe faz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os dois foram parceiros políticos no passado. Separou-os a fundação do PT. FHC preferiu ficar em um partido para chamar de seu – o PSDB.
Embora o candidato do seu governo fosse José Serra, nada deixou FHC mais feliz do que passar a presidência da República para Lula.
Por vaidade, imaginava-se citado no futuro em livros de História como o sociólogo que foi sucedido pelo operário.
De resto, se Lula fracassasse, o sociólogo estava pronto para substitui-lo. O operário se reelegeu e elegeu Dilma. Deixou o cargo com 80% de aprovação.
Por razões que ainda não estão claras, Lula aproveitou seus oito anos de governo, e os quatro primeiros de Dilma, para bater em FHC sem piedade.
Chamou de “maldita” a herança que recebera dele. Debochou dos conhecimentos de FHC e exaltou sua própria ignorância.
Pois bem: a hora do troco chegou. FHC retribui a pancadaria sem perder a classe. Vale-se da cultura que acumulou e dos seus reconhecidos bons modos.
Nem por isso o que ele diz deve doer menos em Lula. Talvez doa mais. Porque FHC trata Lula não como um adversário, mas como um objeto a ser analisado.
Tal postura é de alguém que se julga superior, que olha o entorno do alto do seu trono. Lula tem ouvido FHC sem responder por que sua situação é muito ruim.
E tende a piorar, tamanho é o cerco que lhe movem a Polícia Federal e o Ministério Público. Não sem razão.
Que líder político entre nós ainda conservaria parte da popularidade sendo alvo de todas as suspeitas que alcançam Lula?
É suspeito, por exemplo, de ter beneficiado empreiteiras que o têm beneficiado desde que ele saiu do governo.
É suspeito de ter bancado a “sofisticada organização criminosa” que se apoderou de parte do aparelho do Estado durante o mensalão.
E foi ele que nomeou os diretores que saquearam a Petrobras em proveito próprio, do PT e de outros partidos e políticos.
Enquanto Lula tenta escapar de um fim de vida trágico, FHC antecipa a publicação dos seus livros de memória à espera do aplauso da posteridade.
Enquanto Lula tenta justificar o enriquecimento dos seus filhos, FHC confraterniza com o filho que adotou, e que leva uma vida simples.
Os dois foram parceiros políticos no passado. Separou-os a fundação do PT. FHC preferiu ficar em um partido para chamar de seu – o PSDB.
Embora o candidato do seu governo fosse José Serra, nada deixou FHC mais feliz do que passar a presidência da República para Lula.
Por vaidade, imaginava-se citado no futuro em livros de História como o sociólogo que foi sucedido pelo operário.
De resto, se Lula fracassasse, o sociólogo estava pronto para substitui-lo. O operário se reelegeu e elegeu Dilma. Deixou o cargo com 80% de aprovação.
Por razões que ainda não estão claras, Lula aproveitou seus oito anos de governo, e os quatro primeiros de Dilma, para bater em FHC sem piedade.
Chamou de “maldita” a herança que recebera dele. Debochou dos conhecimentos de FHC e exaltou sua própria ignorância.
Pois bem: a hora do troco chegou. FHC retribui a pancadaria sem perder a classe. Vale-se da cultura que acumulou e dos seus reconhecidos bons modos.
Nem por isso o que ele diz deve doer menos em Lula. Talvez doa mais. Porque FHC trata Lula não como um adversário, mas como um objeto a ser analisado.
Tal postura é de alguém que se julga superior, que olha o entorno do alto do seu trono. Lula tem ouvido FHC sem responder por que sua situação é muito ruim.
E tende a piorar, tamanho é o cerco que lhe movem a Polícia Federal e o Ministério Público. Não sem razão.
Que líder político entre nós ainda conservaria parte da popularidade sendo alvo de todas as suspeitas que alcançam Lula?
É suspeito, por exemplo, de ter beneficiado empreiteiras que o têm beneficiado desde que ele saiu do governo.
É suspeito de ter bancado a “sofisticada organização criminosa” que se apoderou de parte do aparelho do Estado durante o mensalão.
E foi ele que nomeou os diretores que saquearam a Petrobras em proveito próprio, do PT e de outros partidos e políticos.
Enquanto Lula tenta escapar de um fim de vida trágico, FHC antecipa a publicação dos seus livros de memória à espera do aplauso da posteridade.
Enquanto Lula tenta justificar o enriquecimento dos seus filhos, FHC confraterniza com o filho que adotou, e que leva uma vida simples.
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