segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A FRAUDE DAS URNAS ELETRÔNICAS


Posted: 03 Oct 2015 08:30 AM PDT

Conhecidas pelo seu polêmico sistema de segurança, as urnas eletrônicas brasileiras vivem envoltas em denúncias de escândalo de manipulação de resultados. Nas últimas eleições não foi diferente. Apesar dos principais candidatos e partidos pouco falarem a respeito, pesquisadores independentes já apontaram incontáveis falhas presentes no software das máquinas e no sistema de registro de dados. A maior crítica diz respeito à impossibilidade de recontagem de votos, que por si só já implica em fraude.

Especialista demonstra como as eleições de 2014 podem ter sido fraudadas . . . O pesquisador, que possui 25 de anos de experiência na área de T.I. (Técnico em Informática), afirma que o resultado das eleições se deu por conta de um software malicioso que converteu, durante o segundo turno, cerca de 6% dos votos em favor do candidato Aécio Neves para a candidata Dilma Rousseff.

Ele catalogou 14 pesquisas, algumas delas realizadas por instituições bancárias através de tracking via telefone e outras realizadas via formulários de papel, que demonstraram uma vantagem média de 3,2% para Aécio Neves. Somente três institutos – DataFolha, IBOPE e Vox Populi – mostravam vantagem para a candidata Dilma Rousseff.

A partir da divergência entre os dados, iniciou uma pesquisa com os boletins de urna divulgados pelo site do TSE.

Gilson questiona o sistema utilizado pelas urnas brasileiras, que importam a tecnologia da Smartmatic, empresa "venezuelana" especializada em produção de sistemas eletrônicos de votação. Ele conta que o sistema funciona como uma árvore, onde os bancos de dados dos Tribunais Eleitorais são as raízes e as urnas estão distribuídas como folhas, que precisam enviar seus dados pelos canais de transmissão – os galhos – até as raízes.

“O ponto vulnerável do sistema é a urna, pois não há prova física dos votos computados, o que abre condições para manipulação”, explica.

A partir de uma Engenharia Reversa, estimando a transferência dos votos dos eleitores do primeiro turno, o pesquisador chegou no resultado: O fator de alteração seria algo em torno de 0,94 – ou seja, 6% dos votos estariam sendo manipulados.

“Foi possível estimar pelos resultados do 1° turno e todas as demais estatísticas de transferências de votos, quanto seria necessário num cenário pessimista, para Dilma vencer a eleição. Cerca de 3.000.000 a mais do que ela obteria com as projeções. O método então utilizado faz com que cada voto adicionado tenha o valor dobrado, pois reduz na mesma proporção o voto do adversário, isto se traduziria em um diferença final de cerca de 3.000.000”, conta.

Com as manipulações sendo efetuadas nessa taxa de 6%, a candidata Dilma obteve uma pequena vantagem, que foi aumentando à medida que os votos eram computados, dando origem a um evento improvável, uma mudança drástica no candidato que estava à frente na disputa, que ocorreu às 19h32.

Esta, no entanto, não é a primeira denúncia de eventos matematicamente improváveis envolvendo sistemas que foram desenvolvidos com a ajuda da Smartmatic.

A controversa empresa foi fundada na Venezuela na década de 1990, por Antonio Mugica Rivero e Alfredo Anzola (falecido em 2008). Logo nas eleições de 1998, a empresa foi contratada para realizar o processo de votação eletrônico do país, onde o então candidato Hugo Chávez seria eleito pela primeira vez.

Em 2004, após diversas manifestações anti-chavistas tomarem o país e a oposição venezuelanaapresentar um abaixo assinado pedindo um referendo para tirar ou não Chávez do poder, a Venezuela foi o palco de um escândalo envolvendo urnas eletrônicas. Enquanto as pesquisas apontavam que Chávezseria tirado do cargo com uma vantagem de 18% no referendo, o resultado final da votação mostrou o contrário: 58% dos votos foram em favor da permanência do presidente, enquanto somente 42% estavam contra a continuidade de seu mandato. Diante da reviravolta nos resultados, diversos matemáticos e estatísticos se propuseram a estudar o sistema eleitoral venezuelano, que foi chamado de fraudulento pela oposição do país.

Há também outros indícios de manipulação em urnas eletrônicas . . . As primeiras polêmicas vieram a público já nos primeiros pleitos – em 1996, 1998 e 2000. Em 2001, um caso especial chamou a atenção: um jornalista relatou a existência de listas com um número de eleitores oito vezes maior que o número de pessoas que realmente haviam comparecido a um recadastramento eleitoral no município de Camaçari, na Bahia. Mais tarde, em 2002, policiais encontraram e apreenderam urnas falsas no Ceará e no Distrito Federal, pouco mais de um mês antes do pleito.

Em 2004, foram abertas investigações que apuravam irregularidades nas eleições de 2000. Depois, em 2008, o Jornal da Band reportou uma denúncia de manipulações que teriam ocorrido nas eleições de 2004 e de 2008. Já em 2010, Jorge Stolfi, professor de Ciência da Computação da Universidade Estadualde Campinas (Unicamp), lançou mais denúncias sobre a possibilidade da fraude ser programada no software da urna, de maneira a desviar votos de um candidato para outro. Dois anos mais tarde, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) encontraram brechas de segurança reais no software das máquinas. Nas eleições municipais de 2012, o assunto novamente voltaria a ocupar as manchetes de jornais, após um hacker, identificado como Rangel, demonstrar publicamente como fraudou os resultados das máquinas eleitorais.

Em face às denúncias, diversas auditorias foram encomendadas. A primeira, patrocinada pelo TSE e desenvolvida por professores da Unicamp, em 2002, já constataria que “não há mecanismos simples e eficazes que […] possam confirmar que os programas usados na UE correspondem fielmente aos mesmos que foram lacrados e guardados no TSE.”

Mais oito testes seriam realizados nos anos seguintes, tanto pelo TSE, como por partidos, universidades e pesquisadores independentes, e as declarações finais tenderiam todas para um mesmo ponto: é impossível afirmar que as urnas possuem um nível de segurança aceitável.

Tanto portais de inclinação à esquerda, quanto moderados ou mais à direita vêm alertando sobre as denúncias, postando críticas ao sistema – mas o TSE tem se esquivado de todas. Por incrível que pareça, o Tribunal, presidido por Dias Toffoli, ex-advogado geral da União durante o governo Lula, chegou a admitir, após as eleições presidenciais do ano passado, que os sistemas antifraudes “nem sempre garantidamente impedem uma fraude [nas urnas]”, mas não se propôs a investigar a fundo as acusações.

Baseando-se em todas as críticas anteriormente mencionadas ao sistema eleitoral e com a ajuda de modelos matemáticos, o Analista de SistemasGilson da Silva Paula, resolveu auditar a fundo as eleições do ano passado (2014), numa longa análise que durou mais de 300 horas. 
Não é necessário ser profeta para ver o óbvio. A famigerada empresa Smartmatic foi contratada em 2012 pelo TSE, com licitação pública, dentro de um Universo Mundial de empresas especializadas em intranet e gerenciamento de dados, as quais são idôneas, certificadas e auditadas. Mas certamente haveria um motivo especial para terem contratado a salteadora Smartmatic, que é uma empresa venezuelana, e que já tinha fraudado várias eleições na Venezuela, Bolívia, El Salvador, Nicarágua, Equador, Filipinas, e também tinha tentado fraudar em Chicago.
Em todos os países latino americanos onde há ditadores eleitos ininterruptamente, há o sistema eleitoral da Smartmatic. Estes ditadores simplesmente não perdem eleições. Usa-se a democracia contra a democracia. Essa é a arma secreta do “Foro de São Paulo”. Então a pergunta é: Quem controlava as eleições de segundo turno em 2014?! 
Resposta: Smartmatic . . . Funciona assim: dentro do TSE (aquele prédio ultramoderno) há o ponto central que converge todos os dados de todas as urnas do Brasil. Existe criptografia na transmissão de dados, mas a chave desta criptografia é de conhecimento da Smartmatic, pois foi esta empresa que estabeleceu a intranet por onde percorrem os dados das urnas até o TSE.
Smartmatic controla todo o processo de transmissão de dados das urnas até o TSE, que é uma etapa (ou camada) onde pode haver fraude “no atacado”, ao invés de fraudes em urnas (varejo). Isso não significa que fraudes em urnas sejam dispensáveis, mas não são determinantes nesse processo fraudulento. Na eleição presidencial, a fraude nas urnas serve para diminuir a distorção que deverá ser feita na transmissão dos votos.

Então fica assim: As urnas Diebold são facilmente fraudáveis, e o sistema de transmissão de dadosSmartmatic é uma farsa venezuelana, e é uma empresa do “Foro de São Paulo”.

FONTE - http://remiltonroza.blogspot.com.br/2015/10/a-fraude-das-urnas-eletronicas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+CruzandoOUmbral+(CRUZANDO+O+UMBRAL)

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