O promotor Alberto Nisman vinha sendo monitorado pela Marinha argentina antes de ter sido encontrado morto, em 18 de janeiro, quando se preparava para apresentar denúncia formal contra a presidente Cristina Kirchner por envolvimento num suspeito acordo com o Irã, pelo qual ex-funcionários iranianos seriam poupados de julgamento pelo atentado à organização judaica AMIA, em troca de favorecimentos comerciais à Argentina. A informação foi divulgada pelo advogado da família de Nisman, Juan Pablo Vigliero. De acordo com a informação, Nisman acreditava que estava sendo protegido por seguranças da Polícia Federal, quando, na realidade, vinha sendo monitorado por funcionários da Marinha. O funcionário da Marinha Miguel Ángel Gómez admitiu ter “trabalhado” no prédio em que Nisman morava no dia anterior em que o promotor foi encontrado morto. O advogado da família acredita que Nisman vinha sendo monitorado pela Marinha desde 2014. Nisman investigava o envolvimento de funcionários e ex-funcionários do governo argentino – entre eles o ex-presidente Carlos Menem – por omissão e ocultação de provas sobre o atentado à AMIA, que matou 85 pessoas e feriu mais de 300, em 1994, em Buenos Aires (Iton Gadol). Leia mais em:
FONTE - CONIB
Nenhum comentário:
Postar um comentário