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Por Felipe da Silva Prado
A política externa do PT, ainda no governo Lula, já demonstrava fortes indícios de alinhamento com países de caráter ditatorial e esquerdistas, haja vista a proximidade com Cuba, país este que hoje já recebeu até financiamento do BNDES para construção de portos. Com a troca de chefe do Poder Executivo em âmbito federal, mas não de partido, estamos presenciando uma aproximação cada vez mais estreita com países que hoje, além de se caracterizarem por serem pseudodemocracias esquerdistas, estão, literalmente, falindo.
Da mesma forma que Lula e seu séquito apresentaram-se como defensores dos pobres e criaram o já famigerado “nós contra eles”, Hugo Chávez, hoje encarnado num passarinho de acordo com seu sucessor na chefia do país, também soube iludir a população numa época em que o petróleo sustentava grande parte dos programas sociais venezuelanos.
Hoje, com uma dependência em relação ao petróleo cada vez maior, e com o preço deste último em queda livre no mercado internacional, a inflação venezuelana está beirando os duzentos por cento logo nos primeiros meses do ano e deixando boa parte da população abaixo da linha da pobreza.
Governando aos trancos e barrancos por decreto, ou seja, quase que ditatorialmente, e tendo que lidar com uma população insatisfeita que apresenta altíssimos índices de reprovação governamental em recentes pesquisas, Maduro pode estar mostrando ao mundo o que acontece com países extremamente assistencialistas que possuem governantes pensando apenas em poder e reeleições.
Desta forma, infelizmente, se não mudarmos o Brasil agora, nosso caminho será o mesmo, pois o que vivenciamos hoje no Brasil é o início de uma espiral inflacionária junto a um altíssimo índice de reprovação do governo Dilma. Em outras palavras, passamos pelo início de um recesso econômico temporalmente incerto, mas que já incomoda boa parte da população.
Apesar do Parágrafo Único do Artigo 4º de Nossa Constituição Federal fomentar uma proximidade maior com as nações latino-americanas, há que se ter bom senso e não mais estreitar relações com países como a Venezuela, que, a título de exemplo, só contribuirá para o náufrago dos países a ela aliados. O PT, ao se juntar com os seguidores de Chávez, mostra aos brasileiros de forma escancarada no que eles acreditam que seja bom para o país (ou melhor, para eles), e não é possível que os brasileiros queiram passar pelo que passam hoje os venezuelanos.
Ainda que o lulopetismo opte pela aliança com países a beira de um colapso econômico, no cenário internacional o provérbio “Dize-me com que andas, dir-te-ei quem és” é sempre observado. Portanto, ou trocamos nossos ‘muy amigos’ ou mudamos o nosso governo. Ao meu ver, a segunda opção é melhor e mais coerente, afinal de contas, se até hoje as alianças continuam as mesmas, por mais que comprovadamente falhas econômica e politicamente, não será agora que irá mudar.
Felipe da Silva Prado é Estudante de Direito.
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