http://ucho.info/dilma-deveria-criar-coragem-e-revelar-a-origem-do-dinheiro-usado-para-pagar-a-defesa-de-erenice-guerra

Erenice foi flagrada em um rumoroso escândalo de tráfico de influência, que envolveu inclusive seus familiares, mas Dilma não vê qualquer irregularidade nesse tipo de conduta, até porque essa é a maneira mais suave de o PT operar nos subterrâneos do poder.
Contudo, o nó maior e mais apertado no currículo de Erenice Guerra atende pelo nome de Pasadena. Por ocasião da compra da superfaturada refinaria texana o Conselho Fiscal da Petrobras contava com a participação de Erenice Guerra, como já mencionado, pessoa de confiança de Dilma. Advogada e chefe da consultoria jurídica do Ministério de Minas e Energia, na época em que Dilma comandou a pasta, Erenice deveria ter se preocupado com os detalhes do contrato draconiano que sangrou os cofres da petroleira verde-loura. Não apenas por ser uma operadora do Direito, mas pelo fato de assessorar a ministra responsável por cuidar dos interesses da Petrobras, inclusive.
Fiel escudeira da presidente da República, Erenice rumou para a Casa Civil quando Dilma assumiu a vaga deixada por José Dirceu, que caiu no vácuo do escândalo do Mensalão do PT. Secretária-executiva da chefe da Casa Civil, pasta que assumiu quando Dilma se desincompatibilizou do cargo para concorrer à Presidência da República, Erenice sempre falava em “put option” nas reuniões que comandava no Palácio do Planalto. Foi a cláusula de “put option” que obrigou a Petrobras a comprar a parte da Astra Oil na refinaria de Pasadena.
Erenice, como membro do Conselho Fiscal da Petrobras, sabia dos absurdos que constavam do contrato de compra de 50% da refinaria de Pasadena, portanto, já devidamente instalada na chefia da Casa Civil, tinha o dever de ordenar que o caso fosse apurado com o máximo rigor. Ao contrário, Erenice preferiu o silêncio obsequioso como forma de proteger a agora presidente Dilma Rousseff.
Dilma pode fazer a defesa que quiser de Erenice Guerra, mas deveria criar coragem e revelar aos brasileiros a origem do dinheiro usado para pagar a defesa de sua fiel assessora, que até hoje continua mandando e desmandando nos bastidores do governo central, como se os escândalos em que se envolveu nada representassem. Acontece que Dilma jamais terá coragem de revelar a fonte da dinheirama usada para custear a defesa de Erenice. O editor do ucho.info sabe quem pagou!
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