Para Manuel, Oswald, Mário e o Cacique de Ramos
Nesse carnaval,não quero mais saber
quero beber!
Cantar asneiras
no estro brutal das bebedeiras.
Vamos brincar juntinhos,
o Carnaval no Rio
é o acontecimento religioso da raça.
Wagner submerge ante os cordões de Botafogo.
Bárbaro e nosso.
Nunca fomos catequizados.
Fizemos foi Carnaval.
O índio vestido de senador do Império.
Água na boca pra quem ficar sozinho.
Essa mulata que ensina sambando
mais do que dez mil bibliotecas.
De fato este salão de sangues misturados parece o Brasil.
A baiana se foi na religião do carnaval,
como quem cumpre uma promessa,
todos cumprem suas promessas de gozar.
Cordões de machos mulherizados.
Evoé Baco!
As nossas brigas não podem continuar.
Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu tomo alegria!
Porque o nosso amor
não pode se acabar.
quero beber!
Cantar asneiras
no estro brutal das bebedeiras.
Vamos brincar juntinhos,
o Carnaval no Rio
é o acontecimento religioso da raça.
Wagner submerge ante os cordões de Botafogo.
Bárbaro e nosso.
Nunca fomos catequizados.
Fizemos foi Carnaval.
O índio vestido de senador do Império.
Água na boca pra quem ficar sozinho.
Essa mulata que ensina sambando
mais do que dez mil bibliotecas.
De fato este salão de sangues misturados parece o Brasil.
A baiana se foi na religião do carnaval,
como quem cumpre uma promessa,
todos cumprem suas promessas de gozar.
Cordões de machos mulherizados.
Evoé Baco!
As nossas brigas não podem continuar.
Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu tomo alegria!
Porque o nosso amor
não pode se acabar.
Domingos Guimaraens nasceu no Rio de Janeiro em 1979 - É poeta e artista plástico. Pertence ao coletivo poético Os Sete Novos, ao lado de Augusto de Guimaraens Cavalcanti e Mariano Marovatto e, juntos, publicaram o livro Amoramérica. Domingos ajudou na organização do CEP 20000 (Centro de Experimentação Poética) por alguns anos, recentemente publicou o poema Um Épico pela Cartonera Caraatapa. Como artista plástico, pertence ao grupo Opavivará.
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