quarta-feira, 4 de junho de 2014

A REPÚBLICA


Anhangüera

Divulgando, à pedido


A REPÚBLICA

Torres de Melo

30 de maio 2014          Doc.º 42 – 2014

www.fortalweb.com.brGen Torres de Melo

Atualmente, fazer política partidária no Brasil é exercer funções equivocadas e contrárias ao interesse geral do povo. Os cargos eletivos são preenchidos através de eleições gerais obrigatórias até por quem não sabe ler, escrever, contar ou pensar. Para a presidência da República é eleito um brasileiro que enfeixa em suas mãos um poder ditatorial muito superior aos imperadores das poucas monarquias ainda existentes no nosso mundo. Os nossos deputados federais e senadores são eleitos com o objetivo de defenderem os interesses dos seus Estados junto ao Poder Central. Todavia, a maioria desses senhores, depois de empossados, aproveitam as benesses do cargo apenas para cuidar dos seus interesses pessoais. Aí, começam os equívocos e os disparates da nossa república de papelão. O Presidente com o seu poder absoluto nada representativo nomeia e cria cargos e ministérios para satisfazer os interesses da quase centena de partidos políticos que o apoiam.

Esses inúmeros ministérios já alcançam o teto de 39, com os seus ministros nem sempre nomeados por suas competências ou especializações e, sim, pelas cotas estabelecidas para cada partido. Como o número dos interessados em mamatas aumenta muito e para não chamar a atenção do povo, criaram-se as inúteis agências destinadas a “enxugar gelo” para cada ministério, com os nomeados ganhando salários altíssimos. Com o correr do tempo é bem possível que esses ministérios e agências alcancem a cifra das centenas.

Não se falam nas necessidades vitais da infraestrutura do país para o seu pleno desenvolvimento nem as necessidades do povo em matéria de segurança, escola, saúde e mobilidade em transportes básicos. Assim vamos descendo a ladeira do desperdício e da indigência perante os outros povos. Não somos tão pobres assim. Os números do nosso crescimento econômico colocam o Brasil na 6ª condição dos países mais bem sucedidos do mundo. Portanto, faltam aos nossos dirigentes eleitos competência para gerir as nossas riquezas visando o bem estar de todos e varrer para bem longe a pouca vergonha da corrupção crescente que se alastra em todos os quadrantes.

Portanto, a infeliz e longínqua data de 15 de novembro de 1889, Proclamação da República, marcou o divisor de águas entre uma Monarquia sóbria, honesta e competente de D. Pedro II para uma República de vendilhões da Pátria.

Torres de Melo

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