domingo, 11 de maio de 2014

QUEM JULGA O MINISTRO DA JUSTIÇA?


Anhangüera


Omissão?

ministro-joaquim-barbosaA Câmara convocou hoje os ministros Gilberto Carvalho e José Eduardo Cardozo para prestar esclarecimentos sobre os assassinatos de produtores rurais cometidos por índios no Rio Grande do Sul.
A questão indígena será discutida na comissão de Agricultura da Casa. Os deputados Luiz Carlos Heinze e Giovanni Queiroz, autores do requerimento de convocação, acusam Cardozo de ter se omitido sobre a tensão na região.
“Os índios, de posse de um documento assinado pelo ministro José Eduardo Cardozo, garantem que a tragédia foi motivada por que o titular da pasta da Justiça não cumpriu um acordo firmado.

No documento, datado de 19 de março, o ministro Cardozo assume o compromisso de receber as lideranças indígenas para dar prosseguimento às negociações sobre a requerida demarcação, em uma nova reunião que seria realizada no dia 5 de abril”, escreveram os parlamentares no documento.
De acordo com eles, as datas combinadas não foram cumpridas e por isso os índios se revoltaram e bloquearam a estrada onde aconteceu o assassinato.
“Mesmo sabendo do clima de tensão no município – pois não dá para acreditar que ele não fosse informado – o senhor Cardozo nada fez para tentar impedir o crime que se concretizaria horas mais tarde”, afirmam.
Os deputados pedem ainda que os ministros expliquem quais medidas o governo tem tomado para evitar o conflito entre produtores rurais e índios no país. A Frente Parlamentar da Agricultura chegou a responsabilizar Cardozo e a Funai pelo ocorrido. Na semana passada, o ministro lamentou o caso e afirmou que o governo tem se empenhado para tratar do assunto.

Segundo a Brigada Militar da cidade gaúcha, os agricultores foram mortos cerca de três horas depois de terem furado um bloqueio que índios caingangues faziam em uma estrada para exigir a demarcação de terras no município. Os corpos dos irmãos Anderson Batista de Souza e Alcemar Batista de Souza foram encontrados em uma ribanceira com marcas de tiros e pauladas.

Fonte: Folha de S. Paulo – Paz no Campo

ComentoÍndio que usa cinto e está com arma de fogo, em meu humilde conceito, abdicou de sua condição de índio, é um brasileiro que tem exatamente OS MESMOS DIREITOS QUE EU E VOCÊ. Mortos a tiros e pauladas? Nem índio nem “diMenó” nem pessoa alguma tem direito de matar impunemente ninguém. Que se procurem os responsáveis pelo impasse, mas que não deixem de ser identificados e punidos também os que invadem, matam e interrompem vias públicas. É preciso que a Justiça se faça, senão as pessoas comuns continuarão a pensar que é possível fazer justiça com as próprias mãos. E além do mais, cresce a desconfiança de que existe gente graúda interessada na multiplicação de conflitos – gente capaz até de ter influência suficiente para ordenar omissão de autoridades…

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