O papel de um líder para o sucesso da organização é estimular que todos enfrentem o medo
O papel de um líder para o sucesso da organização é estimular que todos enfrentem o medo
“A única coisa que temos a temer é o próprio medo”. Franklin Roosevelt advertiu os americanos com essas palavras durante a eleição presidencial de 1932, porque ele sabia do poder do medo de derrubar uma economia, paralisar uma nação e sufocar o talento necessário para criar melhores soluções em tempos turbulentos.
O medo sempre foi uma emoção humana potente. Se em uma sociedade ou corporação o medo se espalhar como o fogo, ele vai sabotar as mentes mais brilhantes, as maiores empresas e as economias mais robustas.
É por isso que no atual competitivo, acelerado e incerto mercado, a criação de uma cultura da coragem, que incentiva os funcionários a superar seus medos é vital para a criação e manutenção da vantagem.
De acordo com os números da Gallup, mais da metade da força de trabalho está sem engajamento e, as organizações precisam de líderes que não apenas envolvam os funcionários, mas que os leve a pensar de forma mais ousada, para assumir riscos inteligentes e desafiar as próprias premissas.
Assim, Margie Warrell elaborou o modelo de cultura da coragem para ajudar os líderes a aprofundar o engajamento, a inspiração e a criatividade, e elevar os resultados de uma organização.
#1. Engajamento
Engajar-se autenticamente com as pessoas a seu redor é a primeira tarefa de liderança genuína, e é essencial para a construção de confiança e promover a coragem.
Isso exige que os líderes deixem seus escritórios para se juntar aos funcionários na linha de frente, onde eles vivem o seu dia-a-dia.
O engajamento exige uma vontade de colocar a vulnerabilidade na linha de frente, compartilhar autenticidade, se envolver em sessões abertas não estruturadas e discussões onde correm risco direto de perguntas difíceis e constantemente, reconhecer os esforços daqueles ao seu redor.
Os relacionamentos são a moeda do local de trabalho, e por isso a mais forte conexão dos líderes.
As pessoas estarão muito mais prontas para darem o sangue pelos líderes que podem se relacionar em um nível humano, do que todos os outros.
#2. Inspiração
Faz parte do DNA humano querer um senso de propósito e significado em nosso trabalho.
A pesquisa mostra que as pessoas tendem a ser menos dispostas a fazerem esforço extra quando necessário e mais propensas a encobrir erros quando não veem utilidade no que fazem.
Por essa razão é imperativo que os líderes ampliem o contexto, ajudando os funcionários a compreenderem um “por que” maior para que possam ver o que estão fazendo através de uma lente maior.
Fazer isso permite que os funcionários reformulem o seu papel no contexto de como contribuir não apenas para a missão da organização, mas para o impacto que a missão tem no dia-a-dia da empresa.
Um líder que não inspira é como um rio sem água, afirma Lance Secretan. Os líderes devem trabalhar continuamente para garantir que os funcionários saibam que o seu papel é valorizado e valioso.
Quando as pessoas sabem que há algo maior em jogo, terão mais determinação mediante os desafios.
#3. Encorajar
Os seres humanos são naturalmente avessos ao risco e, ao avaliar suas opções sempre irão optar pelo menos arriscado.
Durante os períodos de mudança, quando o caminho à frente é incerto e o futuro mais incerto ainda, a nossa tendência em optar pela segurança é maior ainda.
Dado que as pessoas vão optar pela segurança, uma das principais responsabilidades de todo líder é assegurar que os funcionários sentem que têm cobertura.
Por esta razão, é vital para os líderes em todos os níveis criar um ambiente que celebra o pensamento inovador e fornece uma rede de segurança para as pessoas assumirem riscos.
Liderar pelo exemplo é a mais poderosa arma de liderança.
Nas organizações em que os funcionários sentem que suas contribuições são realmente valorizadas, que são desafiados a experimentar coisas novas, eles criam um compromisso maior com o sucesso da organização.
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