26/12/2013
As histórias infantis já não são mais as mesmas. Os contos que prendiam atenção da infância inocente dos séculos passados apresentam novas versões.
As mudanças sobre a forma delicada da menina já não é tão frágil e o príncipe antes encantado, precisa ser mais que uma beleza plástica para encantar a princesa.
A doce e meiga Branca de Neve criada pelos Irmãos Grimm lá nos anos de 1812, teve sua origem em uma tradição alemã. A pequena e delicada filha do rei que cantava e na floresta, encantava os sete anões que prometem protegê-la contra a rainha má, é apresentada, em pleno século XXI, em versões onde a mocinha busca o direito de reinar com a própria espada em punho.
Em “Branca de Neve e o caçador”, o príncipe tem seu posto ocupado por um caçador fracassado em proteger sua mulher e que acredita ter perdido seu segundo amor, despedindo-se com o beijo que quebra o feitiço.
Já na versão “Espelho, espelho meu” a jovem que acreditou que o rei, seu pai, teria morrido pelo monstro que a persegue na floresta negra e que ao quebrar o feitiço da bruxa má, descobre que o rei está vivo. A versão americana não perde a essência do conto de origem alemão, contudo a mudança no final da história deixa claro que Branca de Neve americana é bem esperta transformando a vida da madrasta malvada mais conturbada e incerta que as demais, que fazem das bruxas um exemplo do que deve ser definitivamente aniquilado.
Fato é que a realidade de um conto de fada não muda a realidade do dia a dia que faz com que as mocinhas enfrentem todos os seus problemas de frente e com coragem.
Nos contos dos séculos passados fica clara a necessidade da demonstração da doçura acompanhada da fragilidade, protegida pela força, virilidade e beleza do príncipe encantado.
Nos contos do século XXI, a doçura da mocinha ainda se faz presente pela meiguice dos traços naturalmente femininos. Contudo, ser meiga não quer dizer necessariamente que a mocinha deve ser frágil e dependente.
Os contos de fadas do século XXI apresentam as novas princesas com personalidade forte, decididas e com soluções imediatas para salvar seus príncipes. Não só nas versões de Branca de Neve!
As histórias um dia infantis alcançam públicos bem mais amadurecidos e dentre outros tantos motivos, o questionamento deriva inicialmente da dúvida em saber o que nos espera nos reinos futuros diante das mudanças apresentadas nos contos infantis.
Seria o prenúncio de que as princesas estarão em algum momento salvando seus príncipes das masmorras enfeitiçadas?
As mudanças sobre a forma delicada da menina já não é tão frágil e o príncipe antes encantado, precisa ser mais que uma beleza plástica para encantar a princesa.
A doce e meiga Branca de Neve criada pelos Irmãos Grimm lá nos anos de 1812, teve sua origem em uma tradição alemã. A pequena e delicada filha do rei que cantava e na floresta, encantava os sete anões que prometem protegê-la contra a rainha má, é apresentada, em pleno século XXI, em versões onde a mocinha busca o direito de reinar com a própria espada em punho.
Em “Branca de Neve e o caçador”, o príncipe tem seu posto ocupado por um caçador fracassado em proteger sua mulher e que acredita ter perdido seu segundo amor, despedindo-se com o beijo que quebra o feitiço.
Já na versão “Espelho, espelho meu” a jovem que acreditou que o rei, seu pai, teria morrido pelo monstro que a persegue na floresta negra e que ao quebrar o feitiço da bruxa má, descobre que o rei está vivo. A versão americana não perde a essência do conto de origem alemão, contudo a mudança no final da história deixa claro que Branca de Neve americana é bem esperta transformando a vida da madrasta malvada mais conturbada e incerta que as demais, que fazem das bruxas um exemplo do que deve ser definitivamente aniquilado.
Fato é que a realidade de um conto de fada não muda a realidade do dia a dia que faz com que as mocinhas enfrentem todos os seus problemas de frente e com coragem.
Nos contos dos séculos passados fica clara a necessidade da demonstração da doçura acompanhada da fragilidade, protegida pela força, virilidade e beleza do príncipe encantado.
Nos contos do século XXI, a doçura da mocinha ainda se faz presente pela meiguice dos traços naturalmente femininos. Contudo, ser meiga não quer dizer necessariamente que a mocinha deve ser frágil e dependente.
Os contos de fadas do século XXI apresentam as novas princesas com personalidade forte, decididas e com soluções imediatas para salvar seus príncipes. Não só nas versões de Branca de Neve!
As histórias um dia infantis alcançam públicos bem mais amadurecidos e dentre outros tantos motivos, o questionamento deriva inicialmente da dúvida em saber o que nos espera nos reinos futuros diante das mudanças apresentadas nos contos infantis.
Seria o prenúncio de que as princesas estarão em algum momento salvando seus príncipes das masmorras enfeitiçadas?
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