MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )
Na América Latina, governos narco-populistas que substituíram as ditaduras militares com a mesma vocação totalitária delas, não toleram a liberdade de expressão e de imprensa. E como os antecessores, se correspondem e se ajudam fingindo defender a Democracia, embora corrompendo, aparelhando e submetendo os poderes Legislativo e o Judiciário.
A distorção da República no Brasil pelos estelionatários eleitorais do lulo-peleguismo estimula tentativas perversas de impor o controle da imprensa e o fim da liberdade de expressão. O PT-governo quer subordinar dos órgãos de comunicação e sujeitar os jornalistas a um “Conselho Federal de Jornalismo” de inspiração fascista.
Primeiramente, os pelegos no poder se apoiaram numa idealista e equivocada proposta da Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj pela democratização dos meios; e, na segunda vez, foram mais diretos e objetivos deixando explícito o desejo de instalar expedientes regulatórios e uma forma velada de censura.
Agora, sob pressão dos camisas pardas do PT a presidente Dilma Rousseff prepara o terreno para nova investida, fortalecida pelo apoio de parlamentares fisiológicos num Congresso corrupto, e por acreditar em sentença favorável da Justiça montada partidariamente. Às escondidas, mexendo os cordões da governanta-títere, o inescrupuloso líder da pelegagem, Lula da Silva.
Favorece-os o triste exemplo do caso argentino, provocado por uma louca cercada do rebotalho neo-peronista, de oportunistas teimosos e dos corruptos de sempre.
A decisão da Corte Suprema de Justiça da Argentina declarou constitucional a Lei de Meios Audiovisuais que o Congresso controlado pelo kirchnerismo, havia aprovado em 2009. Os juízes ministros avaliaram que a legislação não fere a liberdade de expressão, e garantirá à cidadania a democratização dos meios de comunicação.
Trata-se, evidentemente de um sofisma fantasioso, pois é, na verdade, uma investida dirigida às concessões de rádio e televisão do Grupo Clarín, crítico dos governos de Nestor Kirchner e da viúva sua sucessora, Cristina K.
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