segunda-feira, 29 de julho de 2013

Prefeitura admite: Porto Alegre será um "canteiro de obras" durante a Copa

Blog do Diego Casagrande
Posted: 26 Jul 2013 04:34 PM PDT

A prefeitura divulgou os novos prazos para a conclusão das obras de mobilidade na Capital e admite que a maior parte só fica pronta depois da Copa do Mundo de 2014. A prioridade serão as construções no entorno do Estádio Beira-Rio, como a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, o viaduto Pinheiro Borda e o alargamento da via e construção de corredor BRT na Avenida Padre Cacique

Ficam para depois do Mundial obras importantes para o trânsito da cidade como astrincheiras da Rua Anita Garibaldi e da Avenida Cristóvão Colombo, o viaduto da Avenida Plínio Brasil Milano e a polêmica duplicação da Avenida Tronco, que exige a saída de 1.525 famílias. A administração municipal garante que todos os projetos serão finalizados. 

A alteração nos cronogramas foi definida quando o prefeito José Fortunati anunciou o plano de retirar as obras da Matriz de Responsabilidades para a Copa e colocá-las no escopo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A mudança já foi aceita pelo Ministério das Cidades, mas ainda não foi oficializada. Na prática, havia o risco de a prefeitura perder verbas de financiamento da Caixa Econômica Federal caso não concluísse as obras antes da Copa. "A decisão de tirar as obras da matriz (da Copa) é no seguinte sentido: tratam-se de obras que serão legado para a cidade. Não temos por que penalizar a população com tantos desvios de trânsito. Vamos avançar de uma maneira que dê folga para que o cidadão possa se deslocar", diz o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico da secretaria de Gestão. 


Entre os motivos da desistência do cronograma inicial, que previa todas as obras concluídas até maio do ano que vem, está a dificuldade da área técnica da prefeitura em dar conta de todos os projetos ao mesmo tempo. Ainda que haja um novo cronograma para os que vão ficar para depois, a prefeitura não vai divulgar porque depende de aprovação da Caixa e do governo federal. Mas é bem possível que algumas das obras se estendam até 2016.

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