22/07/2013
Plínio Zabeu
A presidente Dilma, seguindo os passos de seu tutor, faz de tudo para incrementar a atividade demagógica. Sem saber, ou fazendo de conta que não sabe, da realidade da saúde no Brasil e, sob impacto de movimentos de revolta de uma população que foi às ruas para reclamar, toma atitudes incoerentes e esquisitas e que ferem os princípios da democracia, dos direitos individuais, enfim, coloca tudo num barco à deriva nas águas impuras onde navega a política brasileira nos últimos tempos.
Diante da precariedade da assistência médica pública, e, para se esquivar dos fracassos de imposição de plebiscitos e mudanças constitucionais e tantas falácias sem consistência, emite decisões sem nenhuma possibilidade de melhora no setor.
A primeira foi a “Mais Médicos”. Segundo essa medida cujos possíveis resultado viriam em 2015 para algum efeito em 2025, em seguida outra, também sem sentido prático. A primeira muda o curso médico de 6 para 8 anos com obrigatoriedade de trabalhar 2 anos para o SUS. Como pode o governo obrigar um profissional a fazer o que ele não quer e não tem obrigação constitucional de fazer? Falam e aumentar o número de médicos e de faculdades, sem levar em conta nada do necessário para uma formação completa e bem feita. Ela não sabe que no século 20 foram criadas 86 escolas médicas e, de 1996 até agora foram mais de 100. Muitas delas sem condições de uma formação completa e útil. E vem mais por aí…
O projeto que tramitou no congresso por anos acaba de ser aprovado. O Ato Médico. Pois bem, a presidente vetou grande parte da lei, preferindo que pessoas não formadas em medicina passem a fazer diagnósticos e prescrever medicamentos. Onde o país vai parar com uma situação assim? Está na hora de se iniciar um novo período baseado em capacidade, seriedade e não demagogia…
Nenhum comentário:
Postar um comentário