15/07/2013
Plínio Zabeu
Impressionante a força da demagogia no governo brasileiro particularmente nos últimos 10 anos! Um opositor, que durante décadas lutou contra tudo o que considerava ruim ou bom, agiu estranhamente quanto às necessidades do país. Vários setores foram prejudicados. A começar pela seriedade no trato com o setor público. Corruptos investigados, julgados mas os resultados continuam duvidosos.
Entre os setores que mais regrediram destaca-se o da saúde. O governo não investiu e não se importou com as conseqüências. O resultado está aí bem evidente. Um exemplo do descuido total: Entre 2005 e 2012 o SUS cancelou 41 mil leitos hospitalares em todo o pais. E pouco investiu para a melhora dos serviços. O SUS paga aos hospitais conveniados apenas 60% dos gastos. Como não há compensação financeira os contratos vão sendo cancelados. E o problema se agravando.
A presidência tem tomado ou tentado tomar medidas estranhas e demagógicas. Primeiro foi a de “importar” 6000 médicos cubanos para atender no Brasil em áreas desprovidas de profissionais.
Não levou em conta a péssima qualidade da formação médica naquele país evidente desde o fim da União Soviética em 1988. De 600 médicos brasileiros lá formados que prestaram exame de revalida, apenas 2 foram aprovados.
Agora vem com o absurdo de prolongar o curso médico no Brasil de 6 para 8 anos, além de obrigar o formando a atuar em áreas sem recursos para uma boa prática médica. Isso é ilegal, fere os direitos constitucionais de um país democrático.
Mas eles não se importam. Já decidiram que a medicina agora será assim: Ruim para todos os brasileiros, médicos e doentes.
Contamos com as ações dos representantes legais da classe médica bem como os direitos legais para que essa tragédia não aconteça. Quando o grito popular conseguirá acabar ou pelo menos diminuir a intensidade da corrupção no Brasil?
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