Proprietário diz que após financiamento tem que pagar correção monetária.
Associação dos Mutuários e Procon afirmam que cobrança é ilegal.
Um grupo de pessoas em Alagoas denuncia que, após financiar um apartamento e até mesmo fazer a vistoria no imóvel, as construtoras estão cobrando uma taxa de correção monetária antes de entregar a chave. A Associação dos Mutuários de Alagoas e o Procon afirmam que esse tipo de cobrança é ilegal.
O consultor de negócios Anderson Rafael Teixeira de Melo conta que pagou todas as taxas cobradas pela construtora e que financiou o imóvel pela Caixa Econômica Federal, mas na hora de fazer a vistoria para receber a chave do apartamento, soube de uma cobrança de mais de R$ 6 mil que seria uma correção monetária. Sem opção porque precisava se mudar logo para o apartamento, financiou o valor.
O fisioterapeuta Vitor de Castro está na mesma situação. No caso dele, a construtora está cobrando quase R$ 5 mil. Mas Castro se nega a pagar.
No condomínio Mirante da Lagoa, no bairro de Bebedouro, 360 pessoas reclamam que adquiriram imóveis e enfrentam o mesmo problema. Algumas contrataram advogados, que entraram com ação na Justiça.
O presidente da Associação dos Mutuários de Alagoas, Anthony Lima, analisou a cláusula do contrato em que a construtora se baseia para a cobrança e disse que a prática é ilegal. De acordo com ele, as reclamações de construtoras na associação sobre cobranças indevidas têm se tornado cada vez mais frequentes.
O Procon também diz que a taxa é ilegal. O gerente de atendimento Denys Malta diz que algumas medidas que devem ser tomadas antes de comprar um imóvel para evitar dor de cabeça. Ele diz que, no caso das pessoas que já assinaram o contrato e estão com problemas, a orientação é buscar algum órgão de defesa dos direitos do consumidor.
Associação dos Mutuários e Procon afirmam que cobrança é ilegal.
O fisioterapeuta Vitor de Castro está na mesma situação. No caso dele, a construtora está cobrando quase R$ 5 mil. Mas Castro se nega a pagar.
No condomínio Mirante da Lagoa, no bairro de Bebedouro, 360 pessoas reclamam que adquiriram imóveis e enfrentam o mesmo problema. Algumas contrataram advogados, que entraram com ação na Justiça.
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