terça-feira, 6 de novembro de 2012

JORNAL VELHO



Nem tão velho assim. Fernando Mello, repórter da Folha de São Paulo, enviou notícia na segunda-feira, 08/10, que no domingo das eleições, Cercado de militantes e sorrindo, Delúbio evita imprensa em  Goiânia, GO.
Cercado por cinco militantes e acompanhado pelo advogado do PT em Goiás, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares votou em Goiânia. Vestindo uma camisa vermelha com o símbolo do partido, distribuiu sorrisos a eleitores, abraçou colegas de sigla e beijou crianças. Delúbio não respondeu às mais de dez perguntas feitas pela Folha. Com quatro votos contra ele no julgamento do mensalão, o ex-tesoureiro deverá ser condenado nesta semana pelo Supremo Tribunal Federal. Enquanto Delúbio votava, o advogado do PT e do ex-tesoureiro, Sebastião Juruna, citou, em tom jocoso, a máxima atribuída ao general americano George Custer, segundo quem “índio bom era índio morto”. “Para nós, fotógrafo e jornalista bom é jornalista morto”, disse. Ele afirmou se tratar de uma brincadeira. “Tem de ter espírito humorístico. Era sacanagem. Sou da comissão de direitos humanos da OAB.” Delúbio também não falou sobre a campanha de seu irmão, Carlos Soares, candidato a vereador em Goiânia.
Pois é. Aquele que disse que o mensalão iria se transformar numa piada de salão, deveria já estar preocupado. Pelo visto, ninguém estava rindo da piada. Que se transformou em choro, agora que sabemos o resultado. Será que as mães das crianças que foram beijadas por ele vão lavar a face delas com creolina? E a declaração do advogado(?) dele? Será que é tão malfeitor como o cliente? Cadê a OAB, que mantém uma figura dessas na Comissão (ou seria o outro significado de comissão?) de Direitos Humanos ? Para alguém que deveria ser processado criminalmente por incitação ao crime, não vai nem sair com uma reprimenda pública e exonerado do cargo? Não deu muita matéria nos jornalões mas, felizmente na internet teve repercussão: Augusto Nunes investiu contra o cara: Sebastião Juruna, advogado de Delúbio, revelando com uma única frase porque é integrante do departamento jurídico do PT. Também se referiu ao doutor em cretinice, explicando que só disse que “jornalista bom é jornalista morto” porque, como o cliente, também enxerga piadas de salão em coisas que dão cadeia.
(1) Fotomontagem: “Adevogado”, Sebastião “Juruna”, mostrando como se mata jornalistas.

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