1/06/2012
às 16:20 \ Tema LivreRicardo Setti
É uma pena. O acordo fechado hoje entre o Corinthians e o atacante Adriano, na Justiça do Trabalho, em São Paulo, encerra uma novela que poderia ter outro desfecho.
O craque (ou seria ex-craque?) queria nada menos do que 50 milhões de reais pelo contrato que se encerraria neste mês, mas que o Corinthians interrompeu em março, demitindo Adriano por justa causa.
Ele faltou a dezenas de sessões de fisioterapia, faltou a treinos, não deu atenção a multas, fez promessas que não cumpriu, desperdiçou seguidamente as oportunidades que o clube lhe ofereceu — desde possibilidade de recuperar a forma física até assistência psicológica — e deixou de receber o empurrão colossal que a torcida costuma dar a quem já vem para o time na condição de ídolo.
Sem contar que, ainda hoje, se recuperasse a forma física e, sobretudo, uma força interior que parece se haver esvaído, Adriano ainda seria um grande e temível atacante.
Acabou fazendo acordo por algo em torno de 1 milhão de reais — bom demais para quem recebeu gordos salários em dia, quase não jogou e frustrou um grande clube e uma grande torcida.
Assim, o milhão de reais que acabou concordando em levar para casa está até bom demais.
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